INTERNACIONAL
WIKILEAKS REVELA TÉCNICAS DA CIA
Milhares de documentos novos agora revelados pelo WikiLeaks mostram conversas dentro da CIA sobre as tentativas de aceder a iPhones ou às ‘smart TV’. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A rede de divulgação de informações secretas WikiLeaks divulgou esta terça-feira a primeira parte de uma nova série de novos documentos confidenciais, desta vez denunciando as técnicas da CIA para piratear equipamentos informáticos e de comunicações.
Os milhares de documentos mostram as tentativas e as conversas dentro da CIA e com elementos externos sobre as tentativas de utilizar aparelhos de uso diários, como os telemóveis inteligentes iPhone da Apple, o sistema Android da Google e o Windows da Microsoft, e as ‘smart TV’ da Samsung.
A WikiLeaks, num longo comunicado sobre esta divulgação, explica que “recentemente” a CIA perdeu o controlo de um enorme conjunto de ferramentas de ‘hacking’ [introdução nos sistemas informáticos alheios] e de documentos associados a essa atividade.
“O arquivo parece ter circulado entre antigos hackers do Governo e empreiteiros de forma não autorizada” e um deles “deu à WikiLeaks acesso a partes do arquivo”, lê-se no comunicado citado pela AP.
Para além da tentativa de usar os mais conhecidos sistemas operativos informáticos e de telecomunicações, a CIA terá também tentado usar as ‘smart TV’ para as usar como sistemas de vigilância improvisados, alegadamente com a colaboração do serviço de informações britânico MI5, de acordo com os documentos agora divulgados.
De acordo com as notícias que começam a surgir nas agências internacionais, o primeiro pacote contém 8761 documentos confidenciais de uma série chamada ‘Vault 7’, numa referência às sete divulgações de documentos planeada pela organização conhecida pela sua reputação na divulgação de documentos confidenciais, mas verídicos.
A Central Intelligence Agency (CIA) não confirmou a autenticidade dos documentos, mas vários peritos ouvidos pela AP confirmam que as primeiras impressões relativas à análise dos documentos mostram que são verdadeiros.
“O estrago agora é relativamente de alto nível; o potencial para estragos realmente detalhados virá com as divulgações seguintes”, comentou à AP um antigo trabalhador na comunidade de inteligência dos EUA que agora trabalha como analista de segurança, Bob Ayers.
A ‘Vault 7’ incide sobre o período entre 2013 e 2016, estreou-se hoje com o capítulo ‘Year Zer’ (Ano Zero) e é apresentado pelo portal dirigido por Julian Assange como “a maior divulgação de dados de inteligência da história”.
O ‘Ano Zero’ expõe o alcance do programa de ‘hacking’ da CIA, incluindo um arsenal de software malicioso e dezenas de ataques diários para explorar as debilidades de empresas e produtos da Europa e dos EUA, segundo o portal WikiLeaks, citado pela agência espanhola Efe.
Esta atividade tem como centro a sede da CIA, em Langley, no estado norte-americano da Virginia, mas usa também a filial de Frankfurt como sede para as atividades que incidem sobre destinos europeus, africanos e do Médio Oriente.
Numa comunicação que substituiu a conferência de imprensa inicialmente planeada por Assange, mas que ataques informáticos obrigaram a cancelar, o líder da WikiLeaks diz que a CIA tem vindo a aumentar a capacidade na luta cibernética para agora rivalizar, “inclusive com menos transparência”, com a NSA, a outra agência de segurança norte-americana.
No portal, Assange diz que teve o cuidado de não divulgar dados sobre como distribuir “armas cibernéticas” até que haja “um consenso sobre a natureza política e técnica do programa da CIA e de como essas ‘armas’ devem ser analisadas, desativadas e publicadas”.
EXPRESSO
INTERNACIONAL
BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE
Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.
Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.
A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.
A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).
“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.
“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.
Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.
Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.
A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.
Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.
A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.
Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.
Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.
Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.
Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.
A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.
“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.
“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.
Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.
INTERNACIONAL
PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO
O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.
O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.
“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.
Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.
“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.
Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.
Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.
Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.
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