NACIONAL
SINDICATO DA PSP EXIGE SUBSÍDIO DE RISCO
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) vai entregar hoje, na Assembleia da República, uma petição para exigir a atribuição do subsídio de risco aos polícias, reivindicado há mais de 25 anos.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) vai entregar hoje, na Assembleia da República, uma petição para exigir a atribuição do subsídio de risco aos polícias, reivindicado há mais de 25 anos.
“A profissão de polícia é de risco, por isso deviam ter a recompensação necessária”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, considerando que “é justo” a atribuição deste subsídio aos profissionais da Polícia de Segurança Pública.
A petição, com cerca de oito mil assinaturas, tem como objetivo pedir aos deputados da Assembleia da República que debatam o assunto e aprovem legislação nesse sentido, adiantou o presidente do sindicato mais representativo da PSP.
Segundo Paulo Rodrigues, o subsídio de risco já foi atribuído “e bem” a outras polícias, como aos inspetores da PJ, mas os elementos da PSP têm “mais situações de agressões e morte em serviço”.
O presidente da ASPP afirmou que esta questão já foi discutida com vários ministros da Administração Interna, mas até agora ainda não foi aprovada legislação sobre o subsídio de risco.
O subsídio de risco é reclamado pelas associações sindicais há mais de 25 anos. Segundo a ASPP, cerca de 500 polícias ficam feridos em serviço todos os anos.
Em dezembro de 2016, a ASPP entregou também no parlamento uma petição com mais de 10 mil assinaturas em defesa de um novo quadro legal que previna riscos na saúde e segurança no trabalho.
LUSA
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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