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JMJ: QUATRO PESSOAS DETIDAS EM LISBOA POR FURTO E ROUBO A PEREGRINOS

A Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou a detenção na sexta-feira de quatro pessoas por furto e roubo a peregrinos que estão em Lisboa no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

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A Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou a detenção na sexta-feira de quatro pessoas por furto e roubo a peregrinos que estão em Lisboa no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

A PSP deteve, em flagrante delito, dois carteiristas que furtaram uma peregrina, lesando-a em cerca de 325 euros, anunciou aquela força policial.

Em comunicado, a PSP esclareceu que a vítima, uma mulher de 19 anos, visitava Lisboa quando “os suspeitos furtaram, sem que esta se apercebesse, do interior da mochila, uma carteira com vários pertences avaliados em 325 euros”.

Os suspeitos, de 46 e 52 anos, concretizaram o furto às 16:45, na freguesia de Santa Maria Maior, “aproveitando um momento de distração da [vítima], abriram a bolsa da mochila retirando os bens do seu interior”, adianta o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

A detenção foi efetuada por uma equipa conjunta especializada no furto por carteirista da PSP e da Europol, no âmbito da cooperação internacional com a PSP para a JMJ.

Estas equipas especializadas detiveram em três dias seis indivíduos por furto de carteiras com documentos e dinheiro, tendo os bens sido recuperados e entregues às vítimas.

Também na sexta-feira, a PSP deteve dois jovens suspeitos do roubo de um peregrino português, de 28 anos, crime cometido na quarta-feira, na freguesia da Misericórdia.

De acordo com um comunicado, os suspeitos, de 17 e 18 anos, “com uso da força subtraíram um telemóvel e um cartão bancário ao lesado”.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que conta com a presença do Papa Francisco.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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