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ECONOMIA & FINANÇAS

DÉFICE REVISTO EM BAIXA PARA 2%

Afinal o défice orçamental de 2016 foi mais baixo do que tinha sido reportado inicialmente. Esta manhã, o INE anunciou uma revisão em baixa do saldo para 2% do PIB.

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Afinal o défice orçamental de 2016 foi mais baixo do que tinha sido reportado inicialmente. Esta manhã, o INE anunciou uma revisão em baixa do saldo para 2% do PIB.

Antes já era o défice mais baixo da democracia e agora essa posição fica reforçada. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou hoje a revisão em baixa do indicador, passando-o dos anteriores 2,06% para 2,01% do PIB. Depois de validado pelo Eurostat, este será o valor que a Comissão Europeia terá de avaliar quando decidir se Portugal permanece ou sai do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE).

O INE justifica esta revisão extraordinária com a identificação de um erro informativo em relação aos dados das autarquias. “No prosseguimento dos trabalhos associados à notificação do PDE, publicada em 24 de Março e enviada ao Eurostat, foi detetado um erro na apropriação da informação relativa à Administração Local com impacto significativo na necessidade de financiamento das Administrações Públicas. Assim, em conformidade com o disposto na sua Política de Revisões o INE procedeu a uma revisão extraordinária”, pode ler-se no destaque.

A revisão implica assim uma melhoria de 84,9 milhões de euros do saldo das Administrações Públicas, o que equivale a 0,05% do PIB. Como o défice reportado anteriormente era de 2,06%, isso implica uma revisão em baixa do mesmo para 2,01%.

O valor inicialmente publicado para 2016 tinha sido penalizado por uma alteração de regras do Eurostat em relação a receitas e despesas relacionadas com fundos comunitários, bem como uma revisão em alta do investimento das autarquias. Se fossem alisadas todas estas diferenças estatísticas face a 2015, o défice do ano passado teria ficado próximo de 1,9% do PIB.

O tema voltou à discussão este fim-de-semana, quando Marques Mendes, no seu comentário semanal, disse ter informação de que o INE se preparava para fazer uma revisão em baixa do valor de défice que tinha reportado dias antes para 2%.

Com este resultado, ganha força o argumento do Governo de que teria cumprido a meta de défice exigida por Bruxelas (2,5% do PIB) mesmo sem medidas extraordinárias, que a UTAO e a Comissão Europeia avaliam em 0,3% e o Conselho das Finanças Públicas em 0,4%.

Além disso, este resultado deixa também Portugal mais perto de sair do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE), decisão que terá de ser tomada pela Comissão Europeia em Maio.

Ainda assim, o INE avisa que os dados tanto de 2015 como de 2016 são ainda preliminares. No caso do ano passado, falta ainda a informação relativa à Conta Geral do Estado e a muitas entidades que estão no perímetro das Administrações Públicas.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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