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NACIONAL

AGENTE DA PSP ACUSADO DE CRIMES

Agente da PSP acusado de rapto, tentativa de extorsão e furto.

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O Ministério Público (MP) acusou dois arguidos, um deles agente da PSP, pelos crimes de rapto, extorsão tentada e furto qualificado, informou esta quarta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

Segundo a acusação, está indiciado que os arguidos, pelas 1h00 de 10 de Julho de 2016, introduziram-se por arrombamento numa casa na Ericeira furtando objectos e valores no valor de 11.663 euros.

Em 22 de Setembro de 2016, perto da meia-noite, os arguidos sequestraram um homem junto à sua residência em Pêro Pinheiro para lhe furtarem cerca de seis mil euros que sabiam ter em sua posse.

Os arguidos telefonaram depois ao irmão da vítima exigindo que lhe entregasse os seis mil euros, sob pena de matarem o irmão.

Em virtude de não terem conseguido que a quantia lhe fosse entregue – relata ainda o MP – os arguidos “agrediram de forma violenta o ofendido, usando diferentes objectos, provocando-lhe lesões várias”, e abandonaram-no depois num parque de estacionamento.

Os arguidos encontram-se em prisão preventiva, tendo a investigação sido dirigida pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Sintra, comarca de Lisboa Oeste, em colaboração com a Policia Judiciária.

Na altura das detenções, a Lusa apurou que o agente detido pela PJ por suspeitas de rapto, ofensas à integridade física e extorsão agravada tinha 26 anos e prestava serviço na divisão de Sintra.

A par do processo-crime, foi então anunciado que a PSP tinha instaurado um processo disciplinar e nesse âmbito seria ainda determinada a medida de suspensão preventiva ao polícia em questão.

Segundo a PJ informou, aquando das detenções, a investigação teve início logo após a libertação da vítima raptada. As ameaças e a violência foram concretizadas mediante o recurso a arma de fogo, utilização de bastão e spray, que foram apreendidos durante as buscas.

As detenções foram realizadas pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da PJ.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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