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ECONOMIA & FINANÇAS

DÉFICE “CONTRARIA” AS CONTAS DO GOVERNO

Valor anunciado pelo Instituto Nacional de Estatística fica acima da meta de 2% fixada pelo governo para o ano, mas abaixo dos 3,3% registados há um ano. Não inclui recapitalização da Caixa.

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Valor anunciado pelo Instituto Nacional de Estatística fica acima da meta de 2% fixada pelo governo para o ano, mas abaixo dos 3,3% registados há um ano. Não inclui recapitalização da Caixa.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) calcula em 2,1% o défice orçamental do primeiro trimestre do ano. O valor é inferior ao registado no período homólogo, no qual se registou um saldo negativo de 3,3%, mas fica acima da meta de 2% fixada pelo governo para o conjunto do ano.

O organismo oficial de estatísticas sublinha ainda que este saldo das Administrações Públicas (-965,6 milhões de euros) “não inclui qualquer impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, visto que o tratamento estatístico desta operação está em análise”.

O INE explica ainda que a capacidade de financiamento do país cresceu para 1,5% do PIB, o que significa que à economia como um todo sobrou dinheiro. O investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) também aumentou: 1,7%, nas contas da entidade.

Nas famílias, regista-se uma diminuição da da taxa de poupança, que se fixou em 3,8%, menos 0,5% do que no trimestre anterior. Esta redução, explica o Instituto, “resultou da variação mais intensa na despesa de consumo final que no rendimento disponível (taxas de variação de 1,0% e 0,5%, respetivamente)”. Neste capítulo o INE escreve ainda que “o crescimento do rendimento disponível das famílias resultou principalmente do aumento de 0,9% das remunerações recebidas, que mais que compensou as reduções dos rendimentos líquidos de propriedade e do saldo das prestações sociais líquidas de contribuições”.

Nas empresas, a capacidade de financiamento aumentou de 0,4% para 0,6%.

Nas Administrações Públicas, escreve o INE, “a necessidade de financiamento registou uma diminuição de 0,3 pontos percentuais no ano terminado no 1º trimestre de 2017, relativamente ao trimestre anterior, fixando-se em 1,7% do PIB. A diminuição da necessidade de financiamento traduz o aumento da receita em 0,7%, face ao crescimento de 0,1% da despesa”.

Para o acréscimo da receita “contribuiu o aumento das receitas de impostos sobre a produção e importação (1,0%), das contribuições sociais (1,2%) e da outra receita corrente (5,4%)”. Regista-se, ao mesmo tempo, “uma redução das receita de impostos sobre o rendimento e património (-0,9%) e da receita de capital (-3,7%)”.

No lado da despesa observa-se um “acréscimo do consumo intermédio (1,6%) e, em menor grau, os aumentos da despesa de capital (2,2%) e da despesa com pessoal (0,3%), tendo as restantes componentes diminuído”. “O aumento das despesas com pessoal”, lê-se na nota hoje publicada, “refletiu a reversão total das reduções remuneratórias, o aumento do montante atribuído a título de subsídio de refeição e ao acréscimo do número de trabalhadores no Serviço Nacional de Saúde e na Educação”.

Este resultado, sublinha a entidade, “não inclui qualquer impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos”. Este tema, aliás, é alvo de explicação adicional: “tendo em consideração a complexidade desta operação”, escrevem os técnicos, “o INE está envolvido num processo de diálogo e de troca de informações com a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo em contas nacionais. Este processo terá como limite temporal março de 2018, quando o INE transmitir a 1ª notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017”.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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