INTERNACIONAL
HACKERS DIVULGAM DADOS PESSOAIS DE ACTORES
Os “hackers” responsáveis pelo ataque informático à HBO publicaram na internet os números de telemóveis e emails de vários atores da série. Exigem um resgate para não divulgar mais informações.
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Os “hackers” responsáveis pelo ataque informático à HBO publicaram na internet os números de telemóveis e emails de vários atores da série. Exigem um resgate para não divulgar mais informações.
O jornal The Guardian noticia que entre a informação roubada à HBO estão vários episódios e guiões de “A Guerra dos Tronos” e também de outras séries como “Ballers” e “Room 104”, emails e outros documentos.
Alegadamente, acrescenta o diário britânico, dos 1.5 terabytes de informação roubada, os piratas informáticos só terão publicado ainda 3.5 gigabytes. Informação que vale um pedido de resgate de cinco milhões de euros em bitcoins à HBO.
A principal vítima dos “hackers” é a série mais vista e pirateada de sempre. Foram divulgados o guião do quinto episódio, números pessoais de telemóveis e emails de alguns atores como Peter Dinklage, Lena Headey e Emilia Clark. Mas a Bloomberg acrescenta que os “hackers” têm também informações sobre ofertas de emprego a executivos de topo, planos de negócio, quase 38 mil e-mails e guiões de mais episódios de “A Guerra dos Tronos”.
A mensagem com o pedido de resgate foi enviada em vídeo ao diretor executivo da HBO e não deixa margem para dúvidas: se a HBO não pagar o equivalente a seis meses do salário dos “hackers” em bitcoins, mais informação será revelada na internet para todos poderem ler.
No vídeo com cinco minutos, os piratas dizem ainda que apenas aceitam negociar com Richard Plepler, que a HBO é o 17º alvo e que, até agora, apenas três alvos recusaram pagar. A Bloomberg avança que os “hackers” afirmam ganhar entre 12 a 15 milhões de dólares por ano (entre 10 a 13 milhões de euros) através de chantagem a organizações e empresas.
A HBO já fez saber que está a trabalhar com as autoridades e especialistas em segurança para investigar a origem do ataque.
Cláudia Arsérnio/TSF
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INTERNACIONAL
INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.
A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.
O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.
“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.
O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.
Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.
O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.
Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.
Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.
Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.
Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).
INTERNACIONAL
WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
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A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.
Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.
O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.
O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.
O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.
“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.
A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.
Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.
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