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NACIONAL

MOVIMENTO ANTI-TOURADAS CONVOCA MANIFESTAÇÃO

Activistas que reclamam o fim das touradas em Viana do Castelo estão a convocar uma manifestação para domingo, na Meadela, próximo do local onde está prevista um evento daquele tipo, disse hoje à Lusa a porta-voz do grupo.

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Activistas que reclamam o fim das touradas em Viana do Castelo estão a convocar uma manifestação para domingo, na Meadela, próximo do local onde está prevista um evento daquele tipo, disse hoje à Lusa a porta-voz do grupo.

Segundo Ana Macedo, o protesto “pacífico” está a ser convocado através das redes sociais, na sequência do anúncio, na sexta-feira, pelo movimento “Vianenses pela Liberdade”, do pedido de licenciamento de instalação de uma praça de toiros amovível para a realização de uma tourada no domingo, às 17:00, no último dia das festas da Senhora da Agonia.

“Eles querem voltar. Nós não vamos deixar. Junta-te a nós”, lê-se na publicação do movimento cívico antitouradas.

Ana Macedo lamentou que o grupo de aficionados tenha decidido dedicar “à mulher de Viana”, o espectáculo tauromáquico anunciado para o próximo domingo.

“Lamentamos que tenham dedicado uma coisa destas às mulheres de Viana. É ofensivo porque as mulheres de Viana são inteligentes e humanistas e nada querem ter nada a ver com este tipo de coisa. Tudo faremos para que a manifestação seja muito participada, para, de forma pacífica, dizermos ‘não’ a um espectáculo que nos querem impor”, sustentou a porta-voz dos defensores dos direitos dos animais.

Na sexta-feira, em declarações à agência Lusa, o porta-voz do movimento de aficionados que organiza a corrida de touros, José Carlos Durães, adiantou que “o pedido de licenciamento deu entrada na Câmara de Viana do Castelo no dia 19 de Julho”.

“No período da audiência prévia, a Câmara solicitou documentação adicional. No passado dia 07 de Agosto enviámos os documentos pedidos, nomeadamente, a área de estacionamento de viaturas e a planta do local da tourada e estamos a aguardar uma decisão. Este ano, a Câmara não vai ter como impedir a corrida de touros. Estou a trabalhar no processo de licenciamento desde Fevereiro”, afirmou.

Na altura, contactada pela Lusa, fonte autárquica informou que “o pedido de licenciamento está a ser apreciado”.

A tourada está anunciada para as 17:00 de 20 de agosto, dia dedicado a Nossa Senhora da Agonia e em que se realiza um dos eventos marcantes da romaria, a procissão ao mar, em honra da padroeira dos pescadores.

De acordo com José Carlos Durães, o terreno onde irá decorrer o espetáculo “tem uma área de 29 mil metros quadrados”.

“Tem condições para acolher uma praça amovível e ainda fica com 581 lugares de estacionamento”, especificou.

O movimento “Vianenses pela Liberdade” foi criado em 2009, depois de a câmara local ter aprovado, por proposta da maioria socialista, uma declaração afirmando Viana como “antitouradas”, prevendo não autorizar qualquer evento deste género em terrenos públicos ou privados desde que tal dependesse de decisão do município.

O porta-voz do grupo de aficionados que organiza o espetáculo tauromáquico, “dedicado à mulher vianense”, revelou que o cartel integra os nomes de Ana Baptista, Sónia Matias, Soraia Costa e da espanhola Rossia Rogante.

Os grupos de forcados do Montijo e Arronches vão lidar os touros da ganadaria de João Dias Coutinho. O preço dos bilhetes é de 20 euros e estarão à venda no local da corrida.

Em 2012, para contrariar aquela decisão camarária, a Federação Portuguesa das Associações Taurinas “Prótoiro” realizou em agosto uma tourada no concelho, a primeira depois da aprovação daquela declaração municipal, corrida que se repetiu em 2013.

Em 2014, já com organização do movimento “Vianenses pela Liberdade”, a corrida inicialmente prevista para 24 de agosto foi adiada para 07 de setembro “devido a problemas administrativos criados pela Câmara de Viana do Castelo”.

Entre 2012 e 2015 as touradas decorreram em Viana do Castelo porque o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou as providências cautelares apresentadas pelos movimentos de aficionados, para suspender os indeferimentos municipais.

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NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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