ECONOMIA & FINANÇAS
NOS INVESTIU 1,5 MIL MILHÕES NA MODERNIZAÇÃO DAS REDES FIXAS E MÓVEIS
O presidente executivo (CEO) da NOS, Miguel Almeida, afirmou esta terça-feira, dia 5 de março, que a operadora investiu cerca de 1500 milhões de euros nos últimos três anos na modernização e expansão das redes de nova geração fixas e móveis.
O presidente executivo (CEO) da NOS, Miguel Almeida, afirmou esta terça-feira, dia 5 de março, que a operadora investiu cerca de 1500 milhões de euros nos últimos três anos na modernização e expansão das redes de nova geração fixas e móveis.
“Em 2023 completámos um ciclo de elevado investimento, com cerca de 1500 milhões de euros acumulados nestes últimos três anos, na modernização e expansão das redes de nova geração fixas e móveis” e “este forte impulso no investimento catapultou Portugal para a liderança europeia no 5G”, afirma Miguel Almeida, citado em comunicado.
Os resultados “que hoje partilhamos constituem um claro reflexo do sucesso daquelas que têm sido as apostas estratégicas da NOS e que têm merecido grande aceitação por parte dos nossos clientes, particulares e empresas”, prossegue o gestor.
O resultado líquido da NOS caiu 19,4% no ano passado, face a 2022, para 181 milhões de euros, mas excluindo o efeito das mais-valias da venda de infraestrutura teria subido 30,7%, refere a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Celebramos 10 anos de vida reforçando o percurso de crescimento que iniciámos em 2013, com o volume de negócios a aumentar 5% em 2023 para 1.597 milhões de euros e o resultado operacional, EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações], a crescer 10,1% para os 717 milhões de euros, impulsionado pelos significativos ganhos de produtividade potenciados pelo processo de digitalização da empresa”.
No último ano, “mantivemo-nos particularmente ativos na criação de soluções que ajudem a combater as alterações climáticas e promovam a utilização circular de recursos, bem como na promoção do acesso à tecnologia e inclusão digital dos públicos mais vulneráveis” e atualmente “a quase totalidade do nosso financiamento está já indexado a objetivos ESG”.
Para Miguel Almeida, “o futuro continuará a ser desafiante”, mas diz ter a “total confiança na equipa da NOS”.
“Estamos preparados para continuarmos no caminho do sucesso, e seguiremos as ambições traçadas, desenvolvendo um negócio que promove uma economia e um país alinhados com a construção de uma sociedade digital mais inclusiva, com novas formas de viver e trabalhar”, remata.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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