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ECONOMIA & FINANÇAS

AUTORIDADES PEDEM EXPLICAÇÕES À RYANAIR

Turismo Porto e Norte quer explicações da Ryanair sobre quem paga prejuízos na região.

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O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal defendeu hoje que a Ryanair devia dar “uma explicação cabal” sobre a suspensão de dezenas de voos até fim de outubro e questiona quem paga prejuízos na região.

“A companhia [Ryanair] não nos deu qualquer indicação dos motivos do cancelamento e defendo que deveria ser dada uma explicação cabal a todas as instituições que são directamente afectadas com este ato”, avançou à Lusa Melchior Moreira, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), confrontado com o anúncio de dezenas de voos cancelados por aquela companhia aérea ‘low cost’ (baixo custo, em português), até ao final do mês de outubro.

A Ryanair vai cancelar 346 ligações (173 voos) de e para Portugal, desde a próxima quinta-feira até ao final de outubro, de acordo com a lista publicada na página da companhia aérea na Internet.

Os aeroportos de Lisboa e do Porto serão os principais afetados com o cancelamento de voos da companhia de baixo custo, o que terá mais impacto no Francisco Sá Carneiro (Porto), tanto em termos absolutos (o número de voos cancelados é maior), como em termos relativos já que a operação da Ryanair tem mais impacto naquela infraestrutura do que no aeroporto Humberto Delgado (Lisboa).

Na segunda-feira transata, o presidente-executivo da Ryanair, Michael O’Leary, assegurou que o cancelamento de voos nas próximas seis semanas não se deve a falta de pilotos, mas a um “erro” na distribuição de férias, tendo assumido “toda a responsabilidade pessoal”.

Numa conferência de imprensa realizada em Dublin (Irlanda), sede da companhia aérea, O’Leary pediu desculpas aos milhares de passageiros que serão afetados por esta medida, mas insistiu que apenas serão afetados 2% de todos os voos da companhia, líder na Europa no setor ‘low cost’.

Melchior Moreira referiu que não queria comentar as “questões internas da empresa”, mas afirma, por seu turno, que não era “correto que de um momento para o outro” seja feito um cancelamento desta “natureza” e com esta “dimensão” e que a “justificação” seja apenas que vão ser “pagas as despesas” dos passageiros.

“E o impacto que vai ter para a região”, questiona o presidente da TPNP, perguntando de seguida sobre “quem o paga”.

Para Melchior Moreira uma situação de cancelamento de voos “tem sempre um impacto negativo” e que vai “prejudicar” o destino Portugal.

“O transporte aéreo, particularmente as companhias de baixo custo, tem uma importância tremenda para o crescimento de qualquer destino. É óbvio que é incontornável o impacto brutal que as rotas destas companhias têm tido no crescimento do nosso território. São milhares os turistas que diariamente chegam via aérea à nossa Loja de Turismo no Aeroporto Francisco Sá Carneiro com o intuito de visitar não só o Porto como toda a Região Norte. Só em agosto foram atendidos presencialmente mais de 25 mil”, acrescentou.

O jornal The Irish Times avançava na segunda-feira, na versão online, que “mais de 700 pilotos deixaram a Ryanair no último ano financeiro”.

“As alterações que levaram a Ryanair a introduzir cancelamentos de voos foram marcados pelo menos há um ano”, lê-se no Irish Times, que cita a Associação de pilotos das companhias aéreas da Irlanda (Ialpa).

Em comunicado divulgado hoje, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), garantia que estava a monitorizar a situação, designadamente quanto aos voos cancelados e à assistência prestada aos passageiros pela companhia.

De acordo com o regulador do setor da aviação, e conforme e Lusa noticiou na segunda-feira, os passageiros têm direito a assistência (refeições e bebidas, alojamento quando necessário e comunicações) e indemnização.

A associação Deco alertou também os passageiros da Ryanair do direito a indemnizações até aos 400 euros por viagem cancelada, além do reembolso ou remarcação da viagem e refeições/alojamento.

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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