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INTERNACIONAL

NA CATALUNHA REINA O CAOS E A VIOLÊNCIA

Na Catalunha (Espanha) reina a confusão e a violência por causa de um referendo que o Tribunal Constitucional de Espanha já tinha declarado ilegal. O dia foi marcado por violência e já se contam mais de 300 feridos devido aos confrontos com a Polícia.

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Por momentos parecia a revolução de Abril quando cravos vermelhos se ergueram numa alusão ao nosso 25 de Abril de 1974. No dia em que o Governo Espanhol impediu de todas as formas a realização de um referendo, que dava à Catalunha a decisão do seu próprio futuro. A violência foi a solução que o Governo Espanhol encontrou para apreender votos, encerrar mesas de voto, detenções, corte de comunicações e até violência contra manifestantes que pretendiam votar.

As imagem dizem quase tudo num dia marcado por violência entre quem quer ser independente e quem diz que esse direito é “ilegal”. Nem o Barça (Barcelona) escapa à perturbação política, e o jogo com o Las Palmas será realizado à “porta fechado” devido ao risco de segurança e à provocação da equipa de futebol de las Palmas que prometia jogar com a bandeira impressa nas camisolas. Está o caos instalado, nem as intuições e nem as polícias se entendem; e o delegado do Governo Nacional na Catalunha criticou logo a inacção da polícia regional (‘Mossos d’Esquadra’) em impedir o referendo independentista, alegando que Madrid “viu-se obrigada a fazer o que não queria”: usar autoridades nacionais para impedir as votações.

Nem a comunicação social escapa a esta avalanche, A Associação de Meios de Informação espanhola , que representa mais de 80 meios de comunicação espanhóis, divulgou um comunicado em que defende a legalidade democrática e o Estado de Direito face a “uma consulta que foi declarada ilegal” pelo Tribunal Constitucional, por violar a Constituição, e que “contraria” também o Estatuto de Autonomia da Catalunha.

Os opositores à independência, que os estudos de opinião indicam serem maioritários, não participaram na campanha eleitoral nem irão votar, para não darem credibilidade a uma consulta que o Estado espanhol considera ser ilegal.

O Tribunal Constitucional espanhol suspendeu no início de setembro, como medida cautelar, todas as leis regionais aprovadas pelo Parlamento e pelo Governo da Catalunha que davam cobertura legal ao referendo de autodeterminação convocado para hoje.

Os partidos separatistas têm uma maioria de deputados no parlamento regional da Catalunha desde setembro de 2015, o que lhes deu a força necessária, em 2016, para declararem que iriam organizar este ano um referendo sobre a independência, mesmo sem o acordo de Madrid.

Ho total já se contam mais de 300 feridos entre a população e pelo menos 11 agentes das forças policiais foram feridos em operações para impedir a votação. “De momento, no total, nove agentes da polícia e dois da Guardia Civil foram feridos ao executarem ordens”, escreveu o Ministério no Twitter, precisando que os agentes foram atingidos com pedras.

 

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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