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ECONOMIA & FINANÇAS

CORTES NO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO PODEM ACABAR

António Costa admite fim do corte de 10% no apoio ao desemprego. O Primeiro-ministro não garante, no entanto, aumento de 10 euros nas pensões.

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LUSA

António Costa admite fim do corte de 10% no apoio ao desemprego. O Primeiro-ministro não garante, no entanto, aumento de 10 euros nas pensões.

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje o fim do corte de 10% no subsídio de desemprego após os primeiros seis meses de apoio, mas não garantiu ao PCP a sua reclamação de novo aumento extraordinário das pensões de reforma.

No primeiro debate parlamentar quinzenal após as férias e as eleições autárquicas realizadas no domingo, o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, insistiu na necessidade de continuar o caminho de reposição de direitos e rendimentos aos trabalhadores e o chefe do executivo socialista concordou, remetendo para as negociações do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

“As questões que coloca são tema do exame comum relativamente à proposta de OE2018”, disse Costa, acrescentando que “já houve um passo dado para limitar esse corte, de forma a garantir que, em circunstância alguma, alguém ficaria com um rendimento abaixo de um IAS (Indexante dos Apoios Sociais), ou seja, de 421,23 euros”.

Segundo o primeiro-ministro, “a eliminação total [do corte de 10% no subsídio de desemprego] tem um impacto de 40 milhões de euros”.

O líder comunista recordou a “muita luta e resistência” do PCP para que fosse possível em 2017 um aumento extraordinário de 10 euros em todas as pensões, a partir de agosto, e defendeu a reedição da medida também em 2018, uma vez que “a própria evolução da situação económica e o aumento das receitas da segurança social demonstram que o aumento das pensões é justo, merecido e inteiramente possível de alcançar”.

Jerónimo de Sousa considerou que “o que resulta da lei da atualização não chega para recuperar o poder de compra perdido”.

O secretário-geral do PCP referia-se ao argumento dado por António Costa de que, em virtude do crescimento económico se situar acima dos 2%, a legislação já estipula um aumento acima da inflação de todas as pensões até 840 euros.

“[O aumento extraordinário de 10 euros]Vai ter uma aplicação em todo o ano e não só em metade”, lembrou o primeiro-ministro, estimando um aumento da despesa de 190 milhões de euros.

Para o governante, se não fossem tomadas outras medidas, já haveria “um aumento de 900 milhões de euros relativamente às pensões”, ou seja, “50% acima do corte que a direita queria fazer nas pensões”.

“É, seguramente, já uma grande aproximação à ambição que todos temos de revalorizar as pensões e ao combate que o PCP tem travado pela valorização das pensões mais desfavorecidas”, afirmou Costa.

Jerónimo de Sousa tinha vincado antes que “a situação do país continua profundamente marcada pelas consequências duradouras de décadas de politica de direita”, de “submissão externa” e “défices estruturais” vários.

“O problema não é apenas de ritmo ou intensidade”, mas de “opções a fazer que correspondam aos interesses dos trabalhadores e do povo”, disse, acusando o “Governo e PS” de terem recusado “sucessivamente alterações à legislação laboral” para benefício dos trabalhadores, exemplificando com o caso da PT/Altice.

António Costa lembrou estar em curso até final de 2018, também através da concertação social, da elaboração de um “livro verde” sobre relações de trabalho, além das medidas já adotadas de combate à precariedade, pretendendo estender o que foi feito na administração pública ao setor privado.

“Há boas condições para dar continuidade à política que iniciámos há dois anos”, resumiu.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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