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ECONOMIA & FINANÇAS

ECONOMIA CRESCE 2,5% NO TERCEIRO TRIMESTRE

A economia portuguesa cresceu 2,5% no terceiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,5% face ao trimestre anterior, de acordo com os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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A economia portuguesa cresceu 2,5% no terceiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,5% face ao trimestre anterior, de acordo com os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes números surgem em linha com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais relativas ao terceiro trimestre divulgada no passado dia 14 pelo INE.

No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da economia portuguesa tinha registado um crescimento homólogo de 3,0% e uma evolução de 0,3% em cadeia.

De Julho a Setembro, o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou para 3,3 pontos percentuais (0,5 pontos percentuais acima do trimestre anterior), “verificando-se uma aceleração do consumo privado e um abrandamento do investimento”.

Já o contributo da procura externa líquida foi negativo (-0,8 pontos percentuais), contrariamente ao registado no trimestre anterior (0,2 pontos percentuais), “refletindo a desaceleração em volume das exportações de bens e serviços e a aceleração das importações de bens e serviços”.

Comparativamente com o segundo trimestre do ano, o contributo positivo da procura interna “aumentou ligeiramente” (foi de 0,7 pontos percentuais, superior em 0,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior), registando-se um crescimento do consumo privado e uma redução do investimento, contrariamente ao verificado no trimestre anterior.

Por sua vez, o contributo negativo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB manteve-se inalterado nos -0,2 pontos percentuais, observando-se um aumento das importações de bens e serviços superior ao das exportações de bens e serviços.

Por componentes, o consumo privado registou uma variação homóloga de 2,5% em termos reais, após ter aumentado 1,9% no segundo trimestre, sendo que as despesas de consumo final em bens duradouros das famílias residentes registaram um crescimento homólogo mais intenso, de 8,1% (4,5% no segundo trimestre), devido à aceleração da aquisição de automóveis.

As despesas em bens não duradouros e serviços apresentaram uma variação homóloga de 2,0% no terceiro trimestre, que compara com os 1,7% do trimestre precedente.

Comparativamente com o segundo trimestre, o consumo privado aumentou 1,4% (variação em cadeia de -0,5% no trimestre anterior), em resultado do aumento de todas as componentes.

De acordo com o INE, de Julho a Setembro, o investimento cresceu 9,6% em volume em termos homólogos, depois de no segundo trimestre ter aumentado 10,1%, com a formação bruta de capital fixo (FBCF) a desacelerar de 11,1% no segundo trimestre para 8,9%, enquanto o contributo da variação de existências para a variação homóloga foi ligeiramente positivo (0,1 pontos percentuais, que compara com -0,1 pontos percentuais no segundo trimestre).

Por componentes, a construção foi a que mais contribuiu para o aumento da FBCF no terceiro trimestre, registando uma taxa de crescimento homóloga de 8,0% em termos reais, ainda assim inferior à do trimestre anterior (10,0%).

Também destacado é o contributo da FBCF em ‘outras máquinas e equipamentos’, com uma variação homóloga em volume de 13,2% (14,4% no segundo trimestre).

Em sentido oposto, o INE aponta o “impacto negativo” da exportação de cerca de 36 milhões de euros em equipamento militar para a Roménia, cujo efeito se traduziu num impacto de -2,0 pontos percentuais na taxa de variação homóloga deste agregado e de -0,5 pontos percentuais na FBCF total.

Comparativamente com o segundo trimestre, o investimento total diminuiu 1,0%, após o aumento em cadeia de 5,3% no trimestre precedente, sendo que a FBCF total passou de uma variação em cadeia de 1,9% para -1,3% no terceiro trimestre, enquanto a variação de existências apresentou um contributo para a variação em cadeia do PIB de 0,1 pontos percentuais (0,6 pontos percentuais no trimestre anterior).

As exportações de bens e serviços em volume registaram um crescimento “menos intenso” de Julho a Setembro, passando de uma variação homóloga de 7,9% no segundo trimestre para 6,8%, em resultado da desaceleração de ambas as componentes.

As exportações de bens aumentaram 5,7% no terceiro trimestre, menos 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior, enquanto as exportações de serviços apresentaram uma variação homóloga de 9,9%, menos 4,0 pontos percentuais que no segundo trimestre.

Quanto às importações de bens e serviços, aceleraram para 8,1% em termos homólogos (7,1% no segundo trimestre), refletindo a aceleração das duas componentes: as importações de bens aumentaram 8,2% no terceiro trimestre (acima dos 7,2% no trimestre precedente) e as de serviços subiram 7,8% (após um crescimento de 6,3% no segundo trimestre).

Numa comparação com o trimestre anterior, as exportações totais aumentaram 0,8% em volume (após a diminuição em cadeia de 0,3% no segundo trimestre), tendo as componentes de bens e de serviços aumentado 1,0% e 0,2%, respectivamente, enquanto as importações totais subiram 1,3% (0,2% no trimestre anterior), com um crescimento de 1,1% na componente de bens e de 2,6% na de serviços.

Em termos nominais, o saldo externo de bens e serviços situou-se em 0,9% do PIB nos dois últimos trimestres (1,2% do PIB no terceiro trimestre de 2016).

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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