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NACIONAL

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: 23 MIL QUEIXAS E 18 HOMICÍDIOS ENTRE JANEIRO E SETEMBRO

Mais de 23.000 queixas por violência doméstica foram registadas pela PSP e GNR entre janeiro e setembro deste ano, período em que ocorreram 18 homicídios, segundo dados hoje divulgados.

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Mais de 23.000 queixas por violência doméstica foram registadas pela PSP e GNR entre janeiro e setembro deste ano, período em que ocorreram 18 homicídios, segundo dados hoje divulgados.

Segundo o portal da violência doméstica, publicado na página da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), entre janeiro e setembro, as forças de segurança contabilizaram 23.032 queixas, menos 274 do que em igual período de 2023.

A CIG, que divulga os dados trimestralmente, refere que no primeiro trimestre de 2024 se registaram 6.879 queixas por violência doméstica, número que subiu para 7.738 entre abril e junho, voltando a aumentar para 8.415 entre julho e setembro.

Os dados estatísticos indicam igualmente que nos primeiros nove meses do ano se registaram 18 homicídios no contexto de violência doméstica, menos um do que no mesmo período de 2023.

Segundo as estatísticas, nove homicídios ocorreram entre janeiro e março, três no segundo trimestre e seis no terceiro trimestre. Das 18 mortes, 15 foram mulheres e três homens.

O portal, que publica trimestralmente estatísticas relativas aos crimes e homicídios voluntários em contexto de violência doméstica, indica também que estavam detidos por este crime no final de setembro 1.369 pessoas, 342 das quais em prisão preventiva e 1.027 em prisão efetiva, mais 47 do que no mesmo mês de 2023.

De acordo com os dados, 1.204 arguidos estavam, em setembro, a cumprir medidas de coação no âmbito do crime de violência doméstica, 932 dos quais em vigilância eletrónica.

Um total de 2.747 pessoas estavam, no final de setembro, integradas em programas para agressores, 165 dos quais em meio prisional e 2.582 na comunidade.

Segundo a CIG, no primeiro trimestre do ano foram transportadas 462 vítimas e foram aplicadas 5.516 medidas de proteção por teleassistência no âmbito do crime de violência doméstica.

Os dados indicam ainda que 746 mulheres, 693 crianças e 21 homens, num total de 1.460, foram acolhidos na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica até setembro.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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