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ARMAS NUCLEARES DA COREIA DO NORTE TERÃO “COLAPSADO”

Pode ser a explicação que faltava para o recente recuo de Pyongyang quanto ao seu programa nuclear, depois de tantos testes e ameaças. Geólogos chineses afirmam que o centro de ensaios onde se realizaram várias explosões nucleares corre o risco de ficar soterrado

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Pode ser a explicação que faltava para o recente recuo de Pyongyang quanto ao seu programa nuclear, depois de tantos testes e ameaças. Geólogos chineses afirmam que o centro de ensaios onde se realizaram várias explosões nucleares corre o risco de ficar soterrado.

A montanha acima da principal base de testes colapsou ao fim de cinco detonações nucleares, afirma-se no estudo assinado por Tian Dongdong, Yao Jiawen e Wen Lianxing. O risco de realizar ali novos ensaios e a possibilidade de fugas de radiação é muito real, alertam.

Os autores apelam às autoridades chinesas para que continuem “a controlar qualquer fuga de materiais radioativos”, tendo em consideração que “a base de testes da Coreia do Norte em Mantapsan colapsou”.

As conclusões foram divulgadas depois de o Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, anunciar sábado passado unilateralmente que o país iria pôr fim ao seu programa de armas nucleares. Um “grande progresso”, rejubilou na altura o seu homólogo, Donald Trump.

O regime de matriz estalinista não anunciou a desistência total do seu programa nuclear, embora admita agora debater a sua desnuclearização com os Estados Unidos – que em 2017 ameaçaram intervir em força caso Pyongyang concretizasse as suas ameaças bélicas.

Após a divulgação do estudo chinês, a resistência residual de Pyongyang revela-se um provável bluff, mas permanece uma carta na manga essencial antes das reuniões com os Estados Unidos sobre o desarmamento do país.

Cimeiras:

Previstas para finais de maio ou inícios de junho, as conversações deverão realizar-se ao mais alto nível e de forma inédita juntar os presidentes de ambos os países, Kim Jong-un e Donald Trump.

Nas últimas semanas, Pyongyang assumiu uma postura conciliadora, depois de ao longo de 2017 realizar com sucesso vários testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais capazes de suportar engenhos atómicos.

Para esta sexta-feira está marcada uma cimeira entre os presidentes das duas Coreias, do Norte e do Sul, estando em agenda uma possível declaração de paz que substitua o armistício ainda em vigor.

O principal tema da cimeira histórica será a recente capacidade nuclear adquirida pela Coreia do Norte. Por isso mesmo, o anúncio de desistência do programa de armas nucleares, quando se assumia como ameaça concreta, foi surpreendente.

“Enxame de sismos”:

O estudo chinês foi elaborado pela Universidade de Ciência e Tecnologia da China e tratou dados recolhidos após o teste nuclear mais potente de sempre realizado pela Coreia do Norte, a 3 de setembro de 2017.

Os geólogos acreditam que a explosão, que terá registado um impacto equivalente a 100 quilotoneladas de TNT, tenha desencadeado um colapso inicial sobre o centro de testes, a que se seguiu um “enxame de sismos” ao longo de várias semanas.

O risco de colapso do centro norte-coreano, devido aos testes, era uma hipótese há muito admitida.

As consequências sísmicas dos testes nucleares norte-coreanos têm sido uma fonte de preocupação para as autoridades chinesas. O centro de ensaios dista menos de 100 quilómetros da fronteira chinesa e alertas de radiação levaram diversas vezes à evacuação de escolas e hospitais e escritórios.

Kune Yull Suh, um engenheiro nuclear e professor na Universidade Nacional de Seul, avisou que novos testes poderiam desencadear uma erupção vulcânica do Monte Paektu, na fronteira sino-norte-coreana.

Graça Andrade Ramos | RTP

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INTERNACIONAL

NATO: EXERCÍCIO INTERNACIONAL “ORION24” EM SANTA MARGARIDA

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

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Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas, indicou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do Exército.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados“, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion24, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, dos quais 129 militares espanhóis, 25 romenos e 17 eslovacos.

Das viaturas que irão integrar o exercício, destacam-se carros de combate e viaturas blindadas como os Leopard 2 A6 e M113, as Pandur, as VAMTAC (viaturas de rodas 4×4), ou as Pizarro, viaturas blindadas espanholas.

O Orion24, que decorre de 29 de abril a 10 de maio, inclui a fase de projeção e retração de tropas e engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma ação de fogos reais conjunto.

O cenário a utilizar no Orion24 “assenta no mais recente e realista cenário da NATO, baseado em operações correntes e futuras da Aliança”, disse à Lusa fonte oficial do Exército, no âmbito de um exercício que será centrado na componente terrestre mas que contará também com a participação de dois F16 da Força Aérea Portuguesa.

“Treinar a interoperabilidade entre militares de vários países em operações táticas ofensivas, defensivas, e em operações de retardamento e de reconhecimento, no âmbito do planeamento, coordenação e execução para missões da NATO ao abrigo do Artigo 5º”, são alguns dos objetivos do Orion24, que culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”, nomeadamente de Espanha, Roménia e Eslováquia.

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GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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