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COIMBRA ADMITE RECORRER À VIDEOVIGILÂNCIA PARA PROTEGER PATRIMÓNIO

O presidente da Câmara de Coimbra pede um reforço da atuação das autoridades sobre as pichagens e não descarta a possibilidade de videovigilância na Alta para combater um problema que estima custar à autarquia 500 mil euros por ano.

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O presidente da Câmara de Coimbra pede um reforço da atuação das autoridades sobre as pichagens e não descarta a possibilidade de videovigilância na Alta para combater um problema que estima custar à autarquia 500 mil euros por ano..

“Esta é uma questão grave e, não sendo nova, já ocorreu mas não com esta intensidade e esta falta de gosto. Mesmo quando o MRPP se entretinha a fazer pichagens [escrever ou rabiscar em grandes superfícies como muros ou paredes] com palavras de ordem, pelo menos, notava-se um sentido estético. O que vemos hoje é a bandalheira. Isto é inaceitável, é punível, é crime”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado.

O autarca admite que a instalação de um sistema de videovigilância é “um dos dispositivos” que pode ser usado para combater o problema.

“Recorreremos aos instrumentos legais, dentro das normas instituídas, para neutralizar este tipo de comportamentos indesejáveis que danificam o interesse público”, vincou, quando novamente questionado sobre a possibilidade de videovigilância na Alta de Coimbra.

Em declarações à agência Lusa, Manuel Machado apelou às autoridades para que estejam sob “vigilância mais acrescida para identificar os prevaricadores, que têm de ser punidos”, e afirmou que, se perdurarem as pichagens, a Câmara de Coimbra vai ter de “apelar aos órgãos de soberania para que intervenham na legislação”.

“A questão é muito séria, onerosa para os bens públicos e para o dinheiro público, não tem qualidade, não tem expressão artística. É um conjunto de banalidades, de pouca criatividade e de muito mau gosto”, comentou, sublinhando que a Câmara de Coimbra vai estar empenhada para combater o problema.

Segundo o autarca, foi constituída uma equipa específica que agrega vários especialistas para limpar as pichagens, seja em paredes brancas, seja em pedra antiga.

“Na nossa estimativa, se considerarmos o salário afeto à equipa, maquinaria, produtos, estamos a falar de meio milhão de euros por ano”, sublinhou.

“Esta é a etapa em que apelo a que haja civismo. Coimbra é uma cidade que acolhe bem mesmo os diferentes”, frisou, considerando que, a persistir a prática, a autarquia terá que endurecer a sua posição.

Manuel Machado apontou para a Igreja de São Salvador como um dos exemplos das pichagens, em que a fachada está cheia de frases, ‘tags’ e rabiscos.

“É uma das mais antigas igrejas de Coimbra, que serviu para a maior parte dos casamentos reais da primeira dinastia. O Museu Machado de Castro é uma joia que é delapidada por este tipo de vandalismo. Até o conjunto escultórico de Rui Chafes [no Jardim da Sereia], depois de a câmara investir mais de 30 mil euros na reabilitação e restauro, no dia seguinte, foi vandalizado por pichagens de mau gosto”, notou.

“É necessário ter consciência disto: Isto é um ato criminoso, punido pelo código penal e as pessoas que acham que fazem expressão artística não o devem fazer”, realçou o autarca.

LUSA

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PORTO: CRIANÇAS PEDALAM POR MELHORES CONDIÇÕES PARA O USO DA BICICLETA

A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

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A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

“A ‘Kidical Mass’ tem um foco principal nas crianças e jovens. No entanto, ela é inspirada noutro movimento mais alargado, que é a Massa Crítica, a ‘Critical Mass’ [em inglês], que já é um movimento mais antigo e que passa por um trajeto em bicicleta, em grupo, com o objetivo de dar visibilidade a quem utiliza a bicicleta, mostrar a bicicleta como alternativa, e reivindicar direitos para quem se quer deslocar dessa forma”, explica à Lusa Vera Diogo, uma das organizadoras.

Segundo a também presidente da associação MUBi — Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, “as crianças são também residentes das cidades e não têm o mínimo de possibilidades de ter usufruto da cidade da forma que merecem e que precisam“.

“Não têm condições de segurança, não têm espaços verdes suficientes, não têm possibilidade de se deslocar de bicicleta ou a pé sem acompanhamento porque temos as velocidades que temos nas nossas ruas e não temos infraestrutura suficiente, até para andar a pé, e ainda menos para andar de bicicleta”, descreve.

Vera Diogo vinca que as crianças “já são pessoas hoje”, e apesar de estarem “a ser preparadas continuamente para o futuro, já têm necessidades e direitos”, um dos quais à circulação na via pública.

“Tendo em conta a fase da vida em que estão, uma fase muito importante de desenvolvimento, o facto de não terem um mínimo de atividade física tem grandes consequências”, pelo que a “atividade física e mesmo o contacto com o ambiente exterior, com os elementos naturais, faz muita diferença a nível de desenvolvimento e de estabilidade emocional dos miúdos”, diz.

As principais reivindicações, semelhantes às dos adultos que tentam andar de bicicleta no Porto, “passam por haver infraestrutura segura, rotas seguras para as escolas, redução das velocidades nas localidades a 30 quilómetros por hora“, no fundo “medidas que permitam proteger e promover formas de deslocações mais ativas, particularmente nestas faixas etárias e nos contextos à volta das escolas”.

No sábado, pelas 15h00, os comboios ciclistas partem do Porto (Praça da República) e de Matosinhos (Escola Fernando Pinto de Oliveira), e terminam no Parque da Cidade, onde haverá “um piquenique, um convívio, umas brincadeiras para os miúdos”.

Para quem começa no Porto, o percurso será feito através da Avenida da Boavista, cujas obras para receber o “metrobus” são alvo de críticas por parte dos utilizadores de bicicleta e consideradas anacrónicas.

“É um retrocesso em toda a medida, porque não só não se vai completar a ciclovia que estava planeada estar em toda a avenida, como se vai cortar um troço daquela que existe, e vai-se colocar um novo meio de transporte que (…) não vai retirar nenhum espaço ao automóvel”, afirma Vera Diogo à Lusa.

Em causa está o facto de na parte nascente da Avenida da Boavista não existir qualquer ciclovia e continuarem duas faixas para automóvel em cada sentido — além do canal do “metrobus” — fazendo com que o ambiente para os automobilistas possa ficar “mais convidativo à velocidade”.

“O que está a ser feito, nesta altura do campeonato, em 2024… não passa pela cabeça de ninguém que uma cidade esteja a fazer isto, a retroceder em vez de avançar em condições para a mobilidade ativa. Não faz sentido nenhum“, contesta Vera Diogo, admitindo que “o facto da Massa Crítica de crianças passar ali é simbólico”.

A responsável lembra que naquela zona “há bastantes comunidades educativas que poderiam usufruir muito da ciclovia, já para não falar de todas as deslocações até à praia, que é uma ligação importante entre o Porto e Matosinhos”.

“É mesmo um ‘tiro no pé’. Não se percebe como é que estas decisões são tomadas”, assinala.

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AMARANTE: DOIS HOMENS DETIDOS POR SUSPEITA DE ROUBO DE AUTOMÓVEIS

A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

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A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

Em comunicado, a GNR refere que os suspeitos, de 29 e 34 anos, terão furtado e usado veículos, além de alegada prática de burla informática e falsificação de matrículas.

As viaturas terão sido furtadas em várias localidades do norte e centro do país.

Durante a ação de investigação, apurou-se que os suspeitos atuavam principalmente em locais junto a igrejas e cemitérios, aproveitando a ausência das pessoas nas horas dos cultos”, lê-se na informação.

Os militares realizaram duas buscas domiciliárias e duas em veículos, resultando na apreensão e recuperação de diverso material, nomeadamente quatro viaturas.

Dois desses automóveis tinham sido furtados nos dias 15 de outubro e 10 de dezembro de 2023, nas localidades de Vidago (Chaves, distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro), respetivamente.

A GNR também apreendeu três telemóveis, seis chapas de matrículas falsas, artigos de vestuário, diversos documentos, duas máquinas fotográficas, uma caixa de ferramentas, um saco com raquetes de ténis, vinte baterias, duas coleiras de animais, uma catana e 100 euros em dinheiro.

Além dos homens detidos, foi constituído arguido um terceiro suspeito, de 44 anos.

O arguido de 34 anos vai aguardar o decurso do processo judicial em prisão preventiva até colocação de pulseira eletrónica.

Ao suspeito de 29 anos foi decretada a medida de coação de apresentações periódicas no posto policial da área de residência e proibição de contactos com os demais arguidos.

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