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PROFESSORES MANIFESTAM-SE CONTRA A VIOLÊNCIA

Professores do Agrupamento de Escolas do Cerco, na zona oriental da cidade do Porto, manifestaram hoje junto ao estabelecimento de ensino para condenar a agressão a uma colega e exigir medidas de combate à violência.

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Professores do Agrupamento de Escolas do Cerco, na zona oriental da cidade do Porto, manifestaram hoje junto ao estabelecimento de ensino para condenar a agressão a uma colega e exigir medidas de combate à violência.

No dia 08 de maio, uma professora desta escola, inserida num meio social e economicamente desfavorecido, necessitou de receber tratamento hospitalar, após ter sido agredida dentro da Escola EB1 do Lagarteiro por quatro adultos familiares de um aluno.

Hoje, os professores manifestaram-se nos intervalos das aulas e aprovaram uma moção na qual, entre outras medidas, exigem do Ministério da Educação o reforço dos recursos humanos, docentes e não docentes, assim como de equipas multidisciplinares de intervenção em áreas como a saúde, o serviço social e o apoio psicológico.

Em declarações aos jornalistas, os professores condenaram a agressão de que foi alvo a sua colega “dentro da escola e em pleno exercício das suas funções” e reclamaram das autoridades competentes “o completo apuramento de responsabilidades e a exemplar punição dos agressores”.

“Estamos aqui numa manifestação pela paz porque isto não pode acontecer. Não podemos estar no local de trabalho com medo, sentindo insegurança. Não é todos os dias que acontece, mas isto é um barril de pólvora”, disse Vladimiro Campos, professor de Educação Física, há nove anos, no Agrupamento de Escolas do Cerco.

Para o docente, “o importante é transmitir para quem nos governa a desvalorização do papel do professor na sociedade”.

“Ajudem-nos, façam o papel do professor valorizar outra vez, para que a escola funcione melhor”, sublinhou.

A dirigente do Sindicato dos Professores do Norte (SPN/FENPROF) Manuela Mendonça, que apoiou a iniciativa dos professores, considerou que “esta escola não pode continuar com carência de pessoal não doente” e “não se pode aceitar que quatro pessoas estranhas ao estabelecimento de ensino entrem na escola para agredir um professor ou seja quem for”.

“Portanto, se a escola não tem pessoal não docente que garante a segurança, isso tem de ser resolvido e, para além disso, são necessários mais apoios para que se possam constituir mais equipas interdisciplinares que possam intervir em áreas essenciais, porque a escola não pode resolver todos os problemas da sociedade”, defendeu.

Na fotografia, cena de violência a um docente da escola por parte de alunos.

Segundo os professores, a agressão de há uma semana “não é um incidente isolado” no Agrupamento de Escolas do Cerco, mas “mais um envolvendo violência física ou psicológica de que docentes e não docentes têm sido vítimas”.

Em declarações aos jornalistas, Ana Paula Canotilho, professora de Artes, no agrupamento escolar, frisou que “esta situação é agravada pela carência de pessoal não docente”.

LUSA

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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