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ECONOMIA & FINANÇAS

EXPORTAÇÕES DE CALÇADO BATERAM RECORDE EM 2017

As exportações do setor português do calçado bateram em 2017 um novo máximo histórico, ao aumentarem 2,8% para 1.965 milhões de euros, acumulando oito anos consecutivos de crescimento nos mercados internacionais, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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As exportações do setor português do calçado bateram em 2017 um novo máximo histórico, ao aumentarem 2,8% para 1.965 milhões de euros, acumulando oito anos consecutivos de crescimento nos mercados internacionais, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Desde 2009 as vendas de calçado português no exterior aumentaram mais de 50%. Fruto de uma aposta sem precedentes nos mercados internacionais, Portugal passou a exportar mais 700 milhões de euros, alargando ainda a geografia das exportações a mais de 20 novos destinos”, destaca a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS).

Segundo a associação setorial, Portugal exportou em 2017 um total de 83 milhões de pares de calçado (mais de 95% da produção) para 152 países dos cinco continentes, com a Europa a manter-se o principal destino das exportações nacionais, acolhendo 80% do total, mas sendo crescente o interesse das empresas portuguesas em explorar os mercados fora do contexto europeu.

No ano passado, as vendas para a União Europeia aumentaram cerca de 2%, destacando-se as evoluções na Alemanha (mais 11%, para 375 milhões de euros), Holanda (mais 4,5%, para 281 milhões de euros) e Dinamarca (mais 12,9%, para 107 milhões de euros).

Em contrapartida, verificaram-se desempenhos negativos em França (queda de 1,5%, para 410 milhões de euros), Espanha (descida de 6,6%, para 174 milhões de euros) e Reino Unido (abrandamento de 6,1%, para 125 milhões de euros).

Fora da União Europeia a exportações portuguesas cresceram 7,1%, merecendo referência os bons resultados registados na Rússia (mais 63%, para 33 milhões de euros), Angola (mais 6%, para 18 milhões de euros) e China (mais 3%, para 13 milhões de euros).

Já para o Canadá e para os EUA, país que está na mira das ações da APICCAPS este ano, as exportações abrandaram 1,5%, para 99 milhões de euros.

Para 2018 e 2019 o setor português do calçado tem planeado um investimento de 31 milhões de euros em promoção externa, com duas centenas de empresas a participarem em mais de 110 ações promocionais no exterior.

A aposta será, por um lado, no reforço da presença em feiras e exposições de plataforma mundial — nomeadamente na Micam e na Expo Riva Schuh, ambas em Itália, e na Gallery, na Alemanha –, sendo outra das linhas de ação o investimento em iniciativas “de forte cariz regional” em Berlim, Copenhaga, Madrid e Londres.

Paralelamente, as empresas de calçado estão a iniciar o processo de abordagem ao mercado norte-americano, o maior importador mundial de calçado e onde foi detetado “um potencial de crescimento muito significativo para a próxima década”: “Para os EUA e Canadá Portugal terá exportado em 2017 valores próximos dos 100 milhões de euros. Nos últimos cinco anos, as vendas para Canadá e EUA triplicaram”, refere a APICCAPS.

Com um total de 1.473 empresas registadas no final de 2016, a indústria portuguesa de calçado assistiu, desde 2010, à criação de 228 novas unidades (+18%), sendo atualmente responsável por 38.661 postos de trabalho, mais 20% (6.529 empregos) do que em 2010.

Considerando todo o ‘cluster’, somam-se a estes números 120 empresas de artigos de pele e 277 de componentes para calçado, responsáveis por 1.546 e 4.952 postos de trabalho, respetivamente, e por exportações de 178 e 47 milhões de euros, pela mesma ordem.

Globalmente, a fileira nacional do calçado engloba 1.870 empresas (mais 17% do que em 2010) e emprega 45.159 pessoas (um crescimento de 22,1% face às 36.985 pessoas de 2010).

Com a ambição assumida de “ser a indústria mais moderna do mundo, aliando o saber às mais modernas tecnologias”, o setor português do calçado tem previsto um investimento de 50 milhões de euros até 2020 no âmbito de um programa de inovação e economia digital — o FOOTUre 4.0.

Apresentado em março no Centro Tecnológico do Calçado (CTCP), em São João da Madeira, o FOOTure 4.0 apresenta-se como um “roteiro para economia digital” que visa “explorar as oportunidades criadas pela Indústria 4.0″, envolvendo “um novo ecossistema” de mais de 70 entidades entre empresas, ‘startup’ (empresas com potencial de crescimento), universidades, centros de inteligência e entidades do sistema científico e tecnológico”.

Segundo a APICCAPS, o FOOTure 4.0 definiu quatro “prioridades estratégicas”: criar formas de interação com o cliente num contexto digital e em rede; melhorar a flexibilidade, tempo de resposta ao cliente, inteligência de negócios e sustentabilidade; qualificar o setor para a Indústria 4.0, tornando-o mais dinâmico, inovador e capaz de criar negócios; e melhorar a inteligência e imagem do setor.

LUSA

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IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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IMPOSTOS: CONTRIBUINTES JÁ ENTREGARAM TRÊS MILHÕES DE DECLARAÇÕES DE IRS

Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

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Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

De acordo com a mesma informação, foram submetidas até ao início do dia de hoje 2.204.579 declarações relativas a rendimentos de trabalho dependente e de pensões e 709.787 de contribuintes com outras tipologias de rendimentos, num total de 2.914.366 declarações.

Relativamente às liquidações, em resposta a questões da Lusa sobre eventuais dificuldades e atrasos neste procedimento referidas por alguns fiscalistas, fonte oficial do Ministério das Finanças indicou não ter sido identificado qualquer problema.

“Não só não foi identificado qualquer problema nos processamentos de validação das declarações modelo 3 de IRS, como, efetivamente, até ao final do dia 22 de abril se registava um aumento de mais de 440 mil declarações validadas relativamente ao período homólogo do ano passado”, sublinhou a mesma fonte oficial.

Assim, adiantou, naquela data tinham sido validadas 1.926.176 declarações, contra 1.484.318 no período homólogo de 2023.

O Ministério das Finanças indica ainda que “as declarações são submetidas a procedimentos complexos de validação da informação nelas constante, sendo esses procedimentos mais complexos quando o número de anexos da declaração é maior”.

“Aquando da submissão da declaração modelo 3, o contribuinte tem logo disponível a respetiva prova de entrega”, nota o Ministério das Finanças, acrescentando que “o facto de um contribuinte não conseguir aceder ao comprovativo da declaração modelo 3 significa apenas que essa declaração ainda não foi objeto do procedimento de validação”.

A campanha de entrega da declaração de IRS relativa aos rendimentos de 2023 iniciou-se a 01 de abril e decorre até 30 de junho.

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