INTERNACIONAL
GREVE NO CONTROLO AÉREO FRANCÊS AFECTA 500 VOOS
A greve dos controladores aéreos na França já provocou, só hoje, o cancelamento de mais de 500 voos, provocando o caos nos aeroportos.
A associação de companhias de aviação Airlines For Europe (AFE), que integra a TAP, divulgou hoje que a greve dos controladores aéreos em França fez cancelar mais de 500 voos e afetou cerca de 70 mil passageiros e carga.
“Só entre as companhias da AFE, mais de 500 voos foram cancelados, o que afetou cerca de 70.000 passageiros e carga, causando ainda importantes atrasos, principalmente nas ligações”, segundo um comunicado da associação, sobre a greve desta segunda-feira.
Desde 2010 que houve, só em França, 275 greves dos controladores aéreos, o que representa cerca de duas em cada três paralisações do setor na Europa, segundo dados da AFE.
“Houve um aumento de 300% nas greves dos controladores aéreos em França em comparação com o mesmo período do ano passado”, salientou a associação, em comunicado.
Em 2017, houve 13 dias de greve: cinco consecutivos entre 06 e 10 de março, quatro em setembro (de 11 a 13 e dia 21), no dia 10 de outubro e três dias em novembro (de 15 a 17).
Nos primeiros cinco meses do ano, disse a AFE, já houve 14 dias de greve dos controladores aéreos em França: três dias em março (de 21 a 23), quatro em abril (07 e 08 e 28 e 29) e já cinco dias em maio (05 e 06, 12 e 13 e ainda 22), tendo sido convocada mais uma para os dias 26 e 27.
A associação – que representa 15 companhias aéreas europeias, incluindo a TAP, o Grupo Lufthansa e a Air France/KLM — apelou ainda aos decisores políticos para defenderem os direitos dos cidadãos da União Europeia enquanto passageiros aéreos, nomeadamente o direito a movimentarem-se livremente na Europa.
No total, os cancelamentos provocados pelas greves dos controladores aéreos em 2018 já afetaram mais de meio milhão de passageiros de companhias que integram a AFE, sendo que a associação representa 70% do mercado da UE.
LUSA
INTERNACIONAL
INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.
A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.
O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.
“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.
O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.
Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.
O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.
Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.
Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.
Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.
Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).
INTERNACIONAL
WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.
Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.
O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.
O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.
O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.
“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.
A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.
Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.
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