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ECONOMIA & FINANÇAS

DÍVIDAS INCOBRÁVEIS AUMENTAM 30%

A percentagem de dívidas incobráveis em relação às receitas totais anuais, em Portugal, subiu de 1,7% em 2017 para 2,2% em 2018, num aumento de 30%, segundo o Intrum European Payment Report (EPR) 2018.

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A percentagem de dívidas incobráveis em relação às receitas totais anuais, em Portugal, subiu de 1,7% em 2017 para 2,2% em 2018, num aumento de 30%, segundo o Intrum European Payment Report (EPR) 2018.

No comunicado disponibilizado sobre o relatório, lê-se que “em Portugal apesar de se verificar um crescimento da economia, as empresas continuam a acumular dívidas incobráveis”, sendo o valor “substancialmente superior ao de Espanha (0,7%), e à média europeia que se situou em 1,7%, mas ainda assim longe da Irlanda, que ocupou o último lugar dos 29 países analisados, com 3,1%”.

Os resultados do relatório anual da Intrum sobre comportamento de pagamentos das empresas indicam que Portugal foi o segundo país com “maior impacto dos atrasos de pagamento nos negócios, relativamente à liquidez das empresas portuguesas”.

Com 51% das empresas nacionais a responder que o impacto dos atrasos nos pagamentos é elevado e causa grande pressão na liquidez, Portugal fica apenas atrás da “economia altamente problemática da Grécia, onde 82% das empresas dão resposta idêntica, e em linha com a Itália, também com 51%”. A média europeia citou-se nos 36%.

Todavia, 82% das empresas nacionais consideram que o risco de atraso de pagamentos nos próximos 12 meses é estável.

Os resultados notam que Portugal é o país europeu com o maior nível de implementação de medidas preventivas diversas para se proteger contra os maus pagadores, como garantias bancárias, seguro de crédito, controlo de crédito, pré-pagamento, cobranças ou factoring.

Das empresas portuguesas inquiridas, apenas 16% afirmam não utilizar nenhuma das medidas preventivas para se protegerem contra atrasos de pagamento dos seus clientes. A média europeia neste tema é de 32%.

De acordo com o mesmo comunicado, Portugal é ainda o país onde a maior parte das empresas tem uma expectativa negativa quanto aos efeitos de uma União Europeia enfraquecida, nomeadamente com situações como o ‘brexit’ (saída do Reino Unido dos 28).

Das empresas nacionais inquiridas, 54% espera que uma União Europeia enfraquecida afete os seus negócios de forma negativa. “Uma postura mais pessimista, quando comparada com a média europeia de 23% das empresas, que partilham o mesmo sentimento”, lê-se.

Citado no documento, Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Portugal, comentou que “todas as empresas precisam de continuar a trabalhar para obter pagamentos mais rápidos, diminuindo também a vulnerabilidade das pequenas e médias empresas (PME)”.

“Para que os atrasos de pagamentos e os encargos que estes colocam sobre as sociedades terminem de vez, as empresas precisam de assumir a responsabilidade de oferecer e exigir condições de pagamento justas”, acrescentou.

As questões colocadas foram: “se teve incobráveis em 2017, qual foi a percentagem em relação às receitas totais?” e “como vê a evolução do risco das empresas suas clientes nos próximos 12 meses?”

O EPR 2018 teve por base uma pesquisa feita em 29 países europeus, entre 24 de janeiro e 23 de março de 2018, e reuniu dados de um total de 9.607 empresas em toda a Europa. Não foram especificadas as repostas por país.

LUSA

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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