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ECONOMIA & FINANÇAS

MAIS UMA GREVE NA CP COM 40% DE SUPRESSÕES

A CP registou 40% de supressões de comboios, até às 10h00, no âmbito da greve de 24 horas que termina às 12h00 de quarta-feira, e que deverá ter um impacto de 700 mil euros, segundo o presidente da empresa.

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A CP registou 40% de supressões de comboios, até às 10h00, no âmbito da greve de 24 horas que termina às 12h00 de quarta-feira, e que deverá ter um impacto de 700 mil euros, segundo o presidente da empresa.

Em declarações aos jornalistas, ainda antes do início da paralisação (12:00), Carlos Nogueira precisou que, mesmo com serviços mínimos e os “esforços da CP” até às 10:00 “a taxa de supressões atinge os 40%”.

Questionado sobre os prejuízos da segunda paralisação este mês, o responsável informou que “não andará longe de 700 mil euros”, mas que os números exatos serão conhecidos mais tarde.

Sobre a anterior greve, no passado dia 04, Carlos Nogueira revelou que a perda de receita para a empresa foi de 1,3 milhões de euros.

O responsável sublinhou, porém, que a empresa de transporte de passageiros vai secundarizar o “tema da receita e do seu controlo”, dando prioridade ao transporte e à mobilidade dos seus passageiros “nestes momentos de conturbação e falta de paz social”.

“Os prejuízos são relevantíssimos”, considerou o presidente, que voltou a repetir a incompreensão sobre a marcação de paralisações contra o agente único e que ocorra apenas entre Coimbra e Vila Real de Santo António.

Recordando a marcação de novas greves para 23 e 24 de junho, a norte de Coimbra, o responsável afirmou que os sindicatos devem ter “razões que não se conseguem descortinar”, porque a “CP não fez, não faz e não fará serviços sem dois agentes escalados entre as categorias profissionais previstas na regulamentação de segurança ferroviária, quer a nível nacional, quer da própria CP”.

“Só com um maquinista o comboio não sai”, garantiu o responsável, repetindo que terá sempre de haver um segundo agente.

Face a um regime de 1999 sobre a questão do número de agentes, o presidente afirmou que o Governo e o Instituto de Mobilidade e dos Transportes “não têm condições para voltar atrás”, até porque há “liberdade” para as empresas de transporte funcionarem com dois agentes.

“A CP no passado, no momento presente e no futuro, comprometeu-se formalmente com o Governo e com o IMT” a ter dois agentes e a continuar a cumprir com essa questão, que tem sido colocada pelos sindicatos para convocar as greves.

Desde as 00:00, e por 24 horas, que decorre também uma paralisação na Medway (antiga CP Carga), enquanto na CP o protesto iniciou-se pelas 12:00 e prolonga-se também por 24 horas.

Os mesmos modelos serão utilizados para a greve de 23 e 24, mas para os trabalhadores a Norte de Coimbra.

O presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI), Luís Bravo tinha previsto na segunda-feira em declarações à Lusa a adesão total dos trabalhadores que não cumpram os serviços mínimos e que as “bilheteiras vão estar completamente fechadas”. “No fundo vai haver comboios, mas não vai haver cobrança”, resumiu.

“Em termos de circulação vai haver bastante, uma vez que o tribunal arbitral decretou serviços máximos na sua decisão, que é incompreensível e que faz lembrar os tempos anteriores ao 25 de Abril (de 1974), em que não se podia fazer greve, porque como foram distribuídos os serviços mínimos, equivale praticamente a que os trabalhadores sejam impedidos de fazer greve”, argumentou.

A arbitragem obrigatória do Conselho Económico e Social decretou na sexta-feira que “serão realizados 25% do total dos comboios habitualmente programados para os períodos de greve, tomando em consideração que no dia 13 de junho, nas linhas e Sintra, Azambuja e Cascais a programação corresponde a dia feriado”.

Cabe à CP escolher os comboios, devendo dar prioridade “às situações com maior impacto na mobilidade das pessoas, designadamente os comboios que habitualmente transportam o maior número de passageiros”.

Já na Medway, os serviços mínimos abrangem o “transporte de ‘amoníaco’, ‘matérias perigosas’ ou suscetíveis de perecimento durante o período de greve”. A Lusa tentou, sem sucesso, obter. comentários da empresa.

Para explicar os motivos da greve, Luís Bravo lembrou que os trabalhadores têm uma ata do Governo de dezembro a incluir dois agentes no regulamento.

“O Governo não cumpriu o acordo e o senhor secretário de Estado se, aquilo que subscreve não vale nada, acho que devia considerar pôr o seu lugar à disposição”, defendeu.

LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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