REGIÕES
TRABALHADORES DA LIMPEZA INDUSTRIAL MANIFESTAM-SE EM LISBOA
Cerca de 2 mil trabalhadores do setor da limpeza industrial participaram hoje em Lisboa naquela que, segundo a CGTP, foi “a maior manifestação dos últimos 40 anos” do setor, em defesa da revisão do contrato coletivo.
Cerca de 2 mil trabalhadores do setor da limpeza industrial participaram hoje em Lisboa naquela que, segundo a CGTP, foi “a maior manifestação dos últimos 40 anos” do setor, em defesa da revisão do contrato coletivo.
“Queremos dignidade, queremos respeito!”, clamavam os trabalhadores da limpeza concentrados frente à sede da associação patronal, na Rua do Conde Redondo, onde chegaram perto das 15:00, depois terem desfilado desde o Parque Eduardo VII, com sonoros apitos e exibindo cartazes e faixas de protesto.
A manifestação aconteceu no mesmo dia em que os trabalhadores estão em greve, num protesto convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza e Atividades Diversas (STAD), filiado na CGTP.
O dirigente da intersindical Carlos Trindade disse à Lusa que a greve de 24 horas está a ter uma adesão “entre 60% a 70% nos grandes locais de trabalho”, manifestando-se satisfeito com a “grande manifestação” realizada em Lisboa, estimando a participação de “mais de duas mil pessoas”.
“É a maior manifestação dos últimos 40 anos dos trabalhadores da limpeza”, disse, por sua vez, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, presente no protesto onde estiveram trabalhadores de vários ramos de atividade, entre hospitais, educação, empresas industriais, comércio ou hotelaria.
Segundo Arménio Carlos, os trabalhadores contestam o “comportamento inadmissível da associação patronal, que se recusa há muitos anos a negociar a respetiva contratação coletiva” e a legislação laboral por manter a norma da caducidade, “responsável máxima” pelo bloqueamento da contratação coletiva.
O STAD queixa-se de que a associação patronal se recusa a negociar a revisão do contrato coletivo, com a intenção de o fazer caducar, levando a perda dos direitos nele consignados.
Os trabalhadores das limpezas industriais reivindicam, no âmbito da revisão do contrato coletivo, o aumento dos salários para um mínimo de 600 euros, retroativo a janeiro, e a manutenção de direitos como o subsídio de trabalho noturno ou ao domingo.
Segundo o STAD, em 2004 os salários do setor variavam entre os 402 euros, do trabalhador de limpeza, e os 590 euros, da supervisora geral, mas atualmente quase todos os trabalhadores ganham os 580 euros do SMN, ficando de fora apenas a supervisora-geral.
Os trabalhadores reivindicam ainda um subsídio de refeição de cinco euros por dia, porque consideram insuficiente o atual subsídio de 1,80 euros.
No setor das limpezas industriais trabalham cerca de 35.000 trabalhadores, maioritariamente mulheres, distribuídos por cerca de 3.000 empresas.
Do lado da entidade patronal, a Associação Portuguesa de Facility Services (APFS) defende que o contrato coletivo do setor caducou e que a revisão do mesmo é por isso “juridicamente inviável”.
LUSA
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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