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PORTO: ANDANTE DISPONÍVEL TAMBÉM NO TELEMÓVEL

O Andante, título de transporte intermodal que permite viajar nos transportes públicos da Área Metropolitana do Porto, estará disponível no telemóvel a partir de sexta-feira, através da aplicação “Anda”, para já apenas compatível com o sistema Android.

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O Andante, título de transporte intermodal que permite viajar nos transportes públicos da Área Metropolitana do Porto, estará disponível no telemóvel a partir de sexta-feira, através da aplicação “Anda”, para já apenas compatível com o sistema Android.

Através desta aplicação, que poderá ser descarregada a partir de sexta-feira, os utentes dos transportes públicos do Porto apenas necessitarão de encostar o telemóvel ao validador para iniciar uma viagem com tarifário Andante, seja no Metro do Porto, num autocarro ou num comboio urbano, dispensando assim a utilização de cartões ou dinheiro.

Criada por iniciativa da Transportes Intermodais do Porto (TIP), a aplicação “Anda” é um título Andante desmaterializado, que evita preocupações com o tipo de viagens a comprar, no início do mês ou a cada deslocação, porque o sistema “atribui a cada passageiro o tarifário mais favorável”, enviando-lhe a fatura para casa, de acordo com explicações dadas aos jornalistas em janeiro, aquando da apresentação do projeto.

O lançamento da aplicação será feito na tarde de sexta-feira, no Porto, com a disponibilização de alguns telemóveis com sistema Android para testar o “Anda”, numa cerimónia que inclui viagens de comboio e metro, em que se prevê a presença ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Para já, a “Anda” apenas estará disponível para telemóveis com sistema operativo Android, devido a questões tecnológicas.

O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, referiu em janeiro que “nas Áreas Metropolitanas há tantos tarifários que é difícil às pessoas conseguirem perceber qual o que lhe é mais favorável, até porque muitas não conseguem, no início do mês, antecipar as necessidades que vão ter”, mas “com este sistema de bilhética desmaterializado, o próprio sistema aplica ao cliente o tarifário que lhe é mais favorável”.

Para o governante, “isto significa trazer mais pessoas para o transporte público”.

“As pessoas não precisam de se preocupar em definir, no inicio do mês, qual o cartão que vão comprar. E isto pode mesmo significar poupança, porque o preço apresentado é sempre o preço mínimo para cobrir as deslocações que a pessoa efetuou”, esclareceu João Marrana, administrador delegado da TIP (entidade formada pelo Metro, STCP e CP e que gere o sistema de bilhética Andante).

O responsável assegura que, com o “Anda”, os passageiros “podem fazer as viagens que quiserem com a garantia de que, no fim do mês, pagam o valor mínimo”.

João Marrana apontou como exemplo um cliente com passe mensal de 30 euros que, excecionalmente, precise de se desviar da rota habitual para se deslocar algumas vezes ao hospital de São João: com o atual modelo, o passageiro pagaria 39,70 euros, mas com o sistema “Anda”, as mesmas viagens ficariam por 36 euros.

De acordo com a TIP, o Anda é a primeira aplicação de telemóvel “capaz de otimizar o tarifário mensal apresentado a cada cliente”, representando uma “enorme evolução no sistema de bilhética, a nível nacional e europeu”.

“Mensalmente, a aplicação analisa o registo de viagens efetuadas e, através de um algoritmo altamente rigoroso, apresenta a solução tarifária mais económica e vantajosa para o cliente”, assegura a TIP.

Cada cliente pode consultar o seu histórico de utilizações e custos associados.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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