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LISBOA QUER RESPONSABILIZAR OS MORADORES PELO LIXO NA RUA

Lisboa quer responsabilizar cidadãos pelo lixo nas ruas e, Duarte Cordeiro, vice-presidente da autarquia, diz que aumentar os recursos humanos não resolve o problema da acumulação de lixo.

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Lisboa quer responsabilizar cidadãos pelo lixo nas ruas e, Duarte Cordeiro, vice-presidente da autarquia, diz que aumentar os recursos humanos não resolve o problema da acumulação de lixo.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) quer alterar o regulamento da higiene urbana “para aumentar a responsabilização” dos cidadãos nesta matéria, anunciou o vice-presidente da autarquia na noite de quarta-feira.

“Temos de ter exigência com quem limpa, mas também temos de ter exigência com quem suja”, vincou Duarte Cordeiro (PS) na reunião descentralizada da CML destinada a ouvir os munícipes das freguesias de Santa Clara e Lumiar.

Numa sessão em que muitos munícipes criticaram as falhas relativas à higiene urbana, o autarca admitiu dificuldade em dar respostas, mas afirmou estar convicto de que a “situação será normalizada muito em breve trecho“.

Duarte Cordeiro comprometeu-se a reforçar os recursos humanos do município na área da higiene urbana até ao final do ano, ressalvando, no entanto, que “só aumentar os recursos humanos não resolve” os problemas.

“Vamos também querer alterar o regulamento de depósito de resíduos na rua, para aumentar de alguma maneira a responsabilização das pessoas e dos comerciantes em relação a essa matéria”, anunciou.

Além disso, o vice-presidente da CML, responsável pelo pelouro dos Serviços Urbanos, avançou que a autarquia vai antecipar a campanha de sensibilização prevista para o próximo ano para dezembro, uma medida que visa “recordar as pessoas da sua responsabilidade enquanto cidadãs“.

Jorge Guimarães, morador em Telheiras, foi um dos munícipes que abordou o problema da falta de limpeza e da recolha do lixo, tendo destacado também o excesso de pombos, baratas e ratos na sua zona de residência.
A vereadora do CDS-PP Assunção Cristas defendeu que “não é verdade que o turismo desculpe tudo” e que “é preciso fazer mais“.

“Sabemos que aqui os problemas de higiene urbana são tão ou mais graves que no centro de Lisboa, onde a pressão urbanística e a pressão do turismo é muito grande”, acrescentou Assunção Cristas.

Na mesma linha, João Pedro Costa, do PSD, reforçou que “o lixo em Lisboa não é um problema do turismo” e recordou que o partido apresentou uma proposta, aprovada no executivo municipal, “para nas zonas históricas da cidade o lixo ser recolhido sete dias por semana, incluindo sábados e domingos“.

A vereadora do PCP Ana Jara reiterou que os problemas relativos à higiene urbana são “uma constante por toda a cidade” e não estão apenas circunscritos ao centro histórico.

Em setembro, alguns moradores lisboetas queixavam-se do aumento de lixo na cidade e pediram a aplicação de coimas aos infratores.

O presidente da Associação de Moradores da Misericórdia, Luís Paisana, defendeu a responsabilização dos infratores através “de coimas fortes para as pessoas entenderem de forma clara que há regras”.

As juntas de freguesia admitiram ter falta de meios para fazer face à limpeza urbana, mas também atribuíram parte da culpa da acumulação de lixo à falta de civismo da população.


LUSA

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PORTO: CRIANÇAS PEDALAM POR MELHORES CONDIÇÕES PARA O USO DA BICICLETA

A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

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A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

“A ‘Kidical Mass’ tem um foco principal nas crianças e jovens. No entanto, ela é inspirada noutro movimento mais alargado, que é a Massa Crítica, a ‘Critical Mass’ [em inglês], que já é um movimento mais antigo e que passa por um trajeto em bicicleta, em grupo, com o objetivo de dar visibilidade a quem utiliza a bicicleta, mostrar a bicicleta como alternativa, e reivindicar direitos para quem se quer deslocar dessa forma”, explica à Lusa Vera Diogo, uma das organizadoras.

Segundo a também presidente da associação MUBi — Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, “as crianças são também residentes das cidades e não têm o mínimo de possibilidades de ter usufruto da cidade da forma que merecem e que precisam“.

“Não têm condições de segurança, não têm espaços verdes suficientes, não têm possibilidade de se deslocar de bicicleta ou a pé sem acompanhamento porque temos as velocidades que temos nas nossas ruas e não temos infraestrutura suficiente, até para andar a pé, e ainda menos para andar de bicicleta”, descreve.

Vera Diogo vinca que as crianças “já são pessoas hoje”, e apesar de estarem “a ser preparadas continuamente para o futuro, já têm necessidades e direitos”, um dos quais à circulação na via pública.

“Tendo em conta a fase da vida em que estão, uma fase muito importante de desenvolvimento, o facto de não terem um mínimo de atividade física tem grandes consequências”, pelo que a “atividade física e mesmo o contacto com o ambiente exterior, com os elementos naturais, faz muita diferença a nível de desenvolvimento e de estabilidade emocional dos miúdos”, diz.

As principais reivindicações, semelhantes às dos adultos que tentam andar de bicicleta no Porto, “passam por haver infraestrutura segura, rotas seguras para as escolas, redução das velocidades nas localidades a 30 quilómetros por hora“, no fundo “medidas que permitam proteger e promover formas de deslocações mais ativas, particularmente nestas faixas etárias e nos contextos à volta das escolas”.

No sábado, pelas 15h00, os comboios ciclistas partem do Porto (Praça da República) e de Matosinhos (Escola Fernando Pinto de Oliveira), e terminam no Parque da Cidade, onde haverá “um piquenique, um convívio, umas brincadeiras para os miúdos”.

Para quem começa no Porto, o percurso será feito através da Avenida da Boavista, cujas obras para receber o “metrobus” são alvo de críticas por parte dos utilizadores de bicicleta e consideradas anacrónicas.

“É um retrocesso em toda a medida, porque não só não se vai completar a ciclovia que estava planeada estar em toda a avenida, como se vai cortar um troço daquela que existe, e vai-se colocar um novo meio de transporte que (…) não vai retirar nenhum espaço ao automóvel”, afirma Vera Diogo à Lusa.

Em causa está o facto de na parte nascente da Avenida da Boavista não existir qualquer ciclovia e continuarem duas faixas para automóvel em cada sentido — além do canal do “metrobus” — fazendo com que o ambiente para os automobilistas possa ficar “mais convidativo à velocidade”.

“O que está a ser feito, nesta altura do campeonato, em 2024… não passa pela cabeça de ninguém que uma cidade esteja a fazer isto, a retroceder em vez de avançar em condições para a mobilidade ativa. Não faz sentido nenhum“, contesta Vera Diogo, admitindo que “o facto da Massa Crítica de crianças passar ali é simbólico”.

A responsável lembra que naquela zona “há bastantes comunidades educativas que poderiam usufruir muito da ciclovia, já para não falar de todas as deslocações até à praia, que é uma ligação importante entre o Porto e Matosinhos”.

“É mesmo um ‘tiro no pé’. Não se percebe como é que estas decisões são tomadas”, assinala.

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AMARANTE: DOIS HOMENS DETIDOS POR SUSPEITA DE ROUBO DE AUTOMÓVEIS

A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

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A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

Em comunicado, a GNR refere que os suspeitos, de 29 e 34 anos, terão furtado e usado veículos, além de alegada prática de burla informática e falsificação de matrículas.

As viaturas terão sido furtadas em várias localidades do norte e centro do país.

Durante a ação de investigação, apurou-se que os suspeitos atuavam principalmente em locais junto a igrejas e cemitérios, aproveitando a ausência das pessoas nas horas dos cultos”, lê-se na informação.

Os militares realizaram duas buscas domiciliárias e duas em veículos, resultando na apreensão e recuperação de diverso material, nomeadamente quatro viaturas.

Dois desses automóveis tinham sido furtados nos dias 15 de outubro e 10 de dezembro de 2023, nas localidades de Vidago (Chaves, distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro), respetivamente.

A GNR também apreendeu três telemóveis, seis chapas de matrículas falsas, artigos de vestuário, diversos documentos, duas máquinas fotográficas, uma caixa de ferramentas, um saco com raquetes de ténis, vinte baterias, duas coleiras de animais, uma catana e 100 euros em dinheiro.

Além dos homens detidos, foi constituído arguido um terceiro suspeito, de 44 anos.

O arguido de 34 anos vai aguardar o decurso do processo judicial em prisão preventiva até colocação de pulseira eletrónica.

Ao suspeito de 29 anos foi decretada a medida de coação de apresentações periódicas no posto policial da área de residência e proibição de contactos com os demais arguidos.

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