REGIÕES
FURACÃO LESLIE: ESCOLAS DA FIGUEIRA DA FOZ REABREM
As 53 escolas e jardins-de-infância da rede pública da Figueira da Foz reabrem na quinta-feira, embora seis estabelecimentos de ensino funcionem com restrições ou noutros locais, anunciou hoje a câmara municipal.
As 53 escolas e jardins-de-infância da rede pública da Figueira da Foz reabrem na quinta-feira, embora seis estabelecimentos de ensino funcionem com restrições ou noutros locais, anunciou hoje a câmara municipal.
A escola secundária Bernardino Machado, a única das três localizadas naquela cidade do litoral do distrito de Coimbra que se mantinha encerrada desde a tempestade Leslie, irá reabrir na quinta-feira, mas apenas com sete turmas a funcionar, uma do 9.º ano e seis dos 11.º e 12.º anos.
Já na escola do 2.º e 3.º ciclos Infante D. Pedro, localizada na vila de Buarcos, apenas funcionam turmas do 5.º e 9.º anos, enquanto na escola João de Barros, sede do agrupamento de escolas da zona urbana, todos os alunos terão aulas exceto os do 8.º ano.
A escola do 1.º ciclo de Regalheiras, na freguesia de Lavos, tem um horário de funcionamento limitado ao período da manhã e a Unidade de Multideficiência ali instalada irá reabrir, mas na escola Pedrosa Veríssimo, na freguesia vizinha de Paião.
Também os alunos da escola do 1.º ciclo de Alhadas serão transferidos para a escola do 2.º e 3.º ciclos Pintor Mário Augusto, na mesma freguesia, e na Figueira da Foz os jovens estudantes terão aulas nas instalações do Centro Escolar São Julião / Tavarede, enquanto o município procede a uma intervenção de reparação do telhado, já em curso, informou Nuno Gonçalves, vereador com o pelouro da Educação.
A passagem do furacão Leslie no sábado por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.
A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiveram de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.
O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Na Figueira da Foz, uma rajada de vento atingiu os 176 quilómetros por hora no sábado à noite, valor mais elevado registado em Portugal, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Este é o concelho que apresenta prejuízos mais elevados decorrentes da tempestade, com uma estimativa de 32 milhões de euros, mais de 20 milhões dos quais em empresas – dados que deverão subir por ainda não estarem incluídos os danos na unidade industrial de pasta de papel do grupo Navigator e de unidades do grupo agroalimentar Lusiaves.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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