REGIÕES
BRAGA VAI SER A CAPITAL DA CULTURA DO EIXO ATLÂNTICO EM 2020
A cidade de Braga foi hoje nomeada por unanimidade Capital da Cultura do Eixo Atlântico para 2020, sucedendo a Santa Maria da Feira, anunciou a autarquia bracarense.
A cidade de Braga foi hoje nomeada por unanimidade Capital da Cultura do Eixo Atlântico para 2020, sucedendo a Santa Maria da Feira, anunciou a autarquia bracarense.
Em comunicado enviado à Lusa, a Câmara Municipal de Braga explica que escolha da cidade para ostentar aquele título foi realizada numa reunião da Comissão Executiva do Eixo Atlântico para a Educação e Cultura, que decorreu em Guimarães, na qual os municípios presentes “foram desafiados a enviar contributos para a programação dando assim a oportunidade a novas dinâmicas culturais com os municípios do Norte de Portugal e da Galiza”.
Além de Santa Maria da Feira, também Vila Nova de Gaia em 2009, Viana do Castelo em 2011, Ourense em 2014 e Matosinhos e Vila Real em 2016 acolheram a Capital da Cultura do Eixo Atlântico.
“Braga, pela importância histórica e cultural que detém no seio do Noroeste Peninsular, justifica plenamente o acolhimento deste importante certame ibérico”, sublinha no texto a vereadora da Cultura de Braga, Lídia Dias.
Segundo a responsável, o título de Capital da Cultura do Eixo Atlântico “poderá potenciar dinâmicas que funcionarão como ensaio para uma organização maior como é a Capital Europeia da Cultura 2027”.
A titular da pasta Cultura na autarquia reforça a ideia de que o município de Braga pretende afirmar a Cultura como “prioridade no âmbito da ação municipal, opção confirmada pela declaração de Braga como Cidade Media Arts da UNESCO” e pela “ambição” de ser Capital Europeia da Cultura em 2027.
“O acolhimento da Capital da Cultura do Eixo Atlântico torna-se um passo determinante no processo de envolvimento da comunidade numa crescente dinâmica de criação e fruição cultural”, acrescenta Lídia Dias.
A programação, que será publicamente apresentada em junho de 2019, decorrerá entre 8 de fevereiro e 28 de novembro de 2020: “Certo será o regresso do jazz a Braga, numa das iniciativas propostas, além de um evento centrado exclusivamente na arte urbana, que tem como pretensão levar a Cultura às periferias. Entre as propostas apresentadas está também o programa “Braga no Eixo”, que tem como objetivo levar os projetos culturais Bracarenses em itinerância pelos municípios que integram o Eixo Atlântico”, lê-se.
O município revela ainda ter “como propósito criar um legado permanente desta capitalidade através da criação de um Jardim devotado ao Eixo Atlântico, além de uma galeria onde estarão expostas todas as obras premiadas das sucessivas edições da Bienal de Pintura do Eixo Atlântico”.
O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular constitui uma Associação transfronteiriça de Municípios, de direito privado, sem fins lucrativos que configuram o sistema urbano da eurorregião Galiza-Norte de Portugal.
Esta associação baseou-se no Convénio-Marco sobre cooperação transfronteiriça entre comunidades ou autoridades territoriais de 1990. Neste momento, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, preside à Assembleia Geral do Eixo Atlântico.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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