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LISBOA: PRAÇA MARTIM MONIZ VAI SER REQUALIFICADA

A Praça do Martim Moniz, em Lisboa, vai ser requalificada para ganhar “uma qualidade que hoje não tem”, disse o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, acrescentando que o projeto inclui um novo parque infantil.

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A Praça do Martim Moniz, em Lisboa, vai ser requalificada para ganhar “uma qualidade que hoje não tem”, disse o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, acrescentando que o projeto inclui um novo parque infantil.

Em declarações à Lusa, Manuel Salgado afirmou que “o que está previsto são duas intervenções distintas”, sendo que a primeira abrange a “placa central daquela praça, em que existe uma concessão”, e a segunda decorrerá junto às novas escadas rolantes de acesso ao Castelo de São Jorge.

“Houve uma renegociação dessa concessão, mantendo o mesmo concessionário, no sentido de substituir os atuais quiosques por uma estrutura mais compacta e que ocupa uma área ligeiramente superior”, explicou Manuel Salgado, falando também na “qualificação daquela área”, que “neste momento está bastante degradada”.

A intenção do município com este novo investimento é que o Martim Moniz “passe a ser um espaço com uma qualidade que hoje não tem”, mantendo “as mesmas características de comércio, restauração, mas com outra qualidade relativamente à situação atual”.

De acordo com o vereador, o projeto prevê também a construção de um “parque infantil de grande dimensão junto ao Hotel Mundial e será mantido o lago que está do lado norte, no enfiamento da rua da Palma”.

Os trabalhos na placa central da praça deverão ter início “dentro de relativamente pouco tempo”, adiantou o autarca, falando “num mês ou pouco mais que um mês”.

“E acho que é intenção do concessionário que em meados do ano que vem já esteja a funcionar”, acrescentou.

A par desta intervenção, está prevista também uma outra, da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa, para “melhorar e alargar o passeio do lado da capela de Nossa Senhora da Saúde e das escadas rolantes”.

Esta obra deverá demorar mais para arrancar, uma vez que “ainda tem de ser feito o projeto, depois tem de ser lançado o concurso público para uma empreitada e depois realizada a obra”, apontou Manuel Salgado, que não precisou quando é que os trabalhos podem começar.

Quanto ao investimento, o autarca socialista não quis precisar um valor, dizendo apenas que “primeiro tinha sido feito um estudo com um valor para uma intervenção total na praça”, mas como foi decidido requalificar apenas parte, “há de ser uma fração do que inicialmente estava estimado”.

LUSA

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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