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LISBOA VAI CRIAR “REGRAS” PARA AS TROTINETAS

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou hoje uma recomendação do CDS-PP para a criação de regras e boas práticas para as trotinetas elétricas na cidade.

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A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou hoje uma recomendação do CDS-PP para a criação de regras e boas práticas para as trotinetas elétricas na cidade.

Os dois primeiros pontos do documento foram aprovados por unanimidade, enquanto o terceiro foi aprovado com a abstenção de um deputado independente.

A recomendação ao município lisboeta, liderado pelo socialista Fernando Medina, solicita a “criação de regras e boas práticas” e a clarificação das “matérias de maior preocupação, designadamente sobre circulação e estacionamento”.

Os eleitos do CDS-PP na AML querem que a Câmara de Lisboa “intervenha, através da Polícia Municipal, para ações de sensibilização e fiscalização sobre infrações e cumprimento das regras e legislação vigente”, já que, segundo a recomendação, “diversos relatos por toda a cidade descrevem que o estacionamento desordenado dos veículos causa perturbações na mobilidade dos peões, em especial cidadãos com dificuldades de visão ou com limitações físicas”.

O grupo municipal do CDS-PP pede ainda que, em articulação com as empresas do setor, a autarquia “procure implementar iniciativas de esclarecimento sobre os benefícios de utilização das trotinetas, bem como das responsabilidades e obrigações dos utilizadores”.

Citado num comunicado enviado às redações, o líder da bancada do CDS-PP na AML, Diogo Moura, defende que “é de saudar a utilização de trotinetas elétricas como mais um meio de transporte amigo do ambiente”, mas reforça que a câmara deve tornar “públicas as regras e boas práticas da sua utilização, evitando os perigos existentes na circulação e estacionamento em passeios”.

“Os centristas estão preocupados com o estacionamento de veículos no meio de passeios, obstruindo a passagem de peões, em particular dos invisuais ou com mobilidade reduzida, bem como os eventuais atropelamentos face à velocidade” a que as trotinetas circulam, destaca a mesma nota.

Na sessão da AML, o vereador com o pelouro da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), disse que em mais de 120 mil viagens realizadas nas trotinetas da empresa Lime foram reportados apenas dois acidentes.

O PAN fez três aditamentos à recomendação do CDS-PP, sendo que o primeiro e o terceiro foram aprovados por unanimidade, e o segundo com os votos contra de oito deputados independentes.

O PAN quer a câmara publicite no seu ‘site’ “os 90 locais identificados como ‘hotspots’ [pontos de recolha] para as trotinetas com motor”, assim como as zonas “onde se desaconselha a utilização deste modo de transporte”.

Em segundo lugar, o partido recomenda “que sejam alteradas todas as localizações dos ‘hotspots’ que se localizam em cima dos passeios”.

Por fim, o PAN quer que sejam conhecidas “as condições de ocupação de espaço público estabelecidas” entre a câmara e a empresa fornecedora do serviço.

O MPT também tinha apresentado uma recomendação no mesmo sentido, que acabou por ser retirada pelo partido, que subscreveu o documento dos centristas.

Na sessão plenária de hoje, foi também aprovada uma recomendação do PEV para a criação de uma carreira de bairro da Carris na zona envolvente da estação de metro de Arroios e uma recomendação do PAN para que “se afetem mais meios à vigilância da natureza, designadamente, através de contratação ou requisição de recursos humanos para o cumprimento das funções de vigilante da natureza”.

Os eleitos na AML aprovaram ainda por unanimidade um voto de saudação pelos 20 anos da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago e outro à seleção portuguesa de futsal para atletas com síndrome de Down, que se sagrou campeã europeia na semana passada.

LUSA

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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