Ligue-se a nós

REGIÕES

BORBA: PRIMEIRO MINISTRO “AGUARDA” CONCLUSÕES DAS INVESTIGAÇÕES

O primeiro-ministro afirmou hoje que vai aguardar as conclusões do inquérito para apurar se houve alguma falha de procedimentos por parte do Estado no acidente de Borba e frisou que a prioridade das prioridades é resgatar as vítimas.

Online há

em

O primeiro-ministro afirmou hoje que vai aguardar as conclusões do inquérito para apurar se houve alguma falha de procedimentos por parte do Estado no acidente de Borba e frisou que a prioridade das prioridades é resgatar as vítimas.

“Hoje, o senhor ministro do Ambiente ordenou um inquérito, e bem, relativamente àquilo que nos compete, que é fiscalizar e licenciar a atividade das pedreiras, o que aconteceu ou se aconteceu alguma coisa que tenha contribuído para aquele desastre, para aquela tragédia que vitimou seguramente duas pessoas e produziu os restantes desaparecidos”, afirmou António Costa, em Chaves.

O primeiro-ministro disse que é preciso “aguardar as conclusões”.

O deslizamento de terras para pedreiras e o colapso de um troço de estrada em Borba, no distrito de Évora, provocou na segunda-feira, pelo menos, dois mortos, além de haver três pessoas desaparecidas.

Questionado sobre se o Governo sabia se aquela era uma zona de risco, António Costa afirmou que o executivo “não sabia”.

“O Governo não sabia, a Direção Geral de Geologia e Minas fez já declarações públicas dizendo que tinha dados que não indicavam risco relativamente àquela situação. O risco manifestamente verifica-se que existia e, por isso, foi ordenado um inquérito para apurar se houve alguma falha de procedimentos por parte da Direção Geral de Geologia e Minas, que é a parte que respeita ao Estado e que, insisto, tem a ver com licenciamento, fiscalização e a operação das pedreiras”, sublinhou.

O governante lembrou ainda que o Ministério Público já abriu um inquérito crime para apurar se há algum ato criminal e escusou-se a comentar as responsabilidades de outras entidades, referindo que “não compete, naturalmente, ao Governo estar a tirar ilações”.

“O que compete ao Estado relativamente a esta situação e só é o licenciamento, fiscalização e funcionamento de pedreiras. Devemos verificar e foi por isso que foi ordenada uma inspeção, é ver se da atividade da Direção Geral de Geologia e Minas houve alguma falha”, frisou.

António Costa sublinhou que a “prioridade das prioridades” é resgatar as vítimas e encontrar os desaparecidos, e desejou que os trabalhos em curso sejam bem-sucedidos, deixando uma palavra de solidariedade às famílias das vítimas.

LUSA

REGIÕES

VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

Online há

em

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

MAIS LIDAS