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BOMBEIROS EXIGEM INQUÉRITO RIGOROSO À QUEDA DE HELICÓPTERO

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, pediu hoje um inquérito rigoroso à queda de um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que provocou quatro mortos, apontando falhas na intervenção da Proteção Civil.

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O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, pediu hoje um “inquérito rigoroso” à queda de um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que provocou quatro mortos, apontando falhas na intervenção da Proteção Civil.

“Penso que nos assiste esse direito, a nós, Liga dos Bombeiros Portugueses, por todo um conjunto de situações que não estão bem esclarecidas, pedir que se faça um inquérito rigoroso a este acidente”, disse Jaime Marta Soares, em declarações à agência Lusa, acrescentando que já fez esta solicitação durante a madrugada ao secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.

Notando que os bombeiros de Valongo foram acionados pelas 20:35, tendo-se dirigido imediatamente ao local juntamente com 22 elementos do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e 30 membros do INEM, o responsável relatou que “só às 22:30 é que o CDOS [Comando Distrital de Operações de Socorro] do Porto pediu a sua viatura de comunicações e comando” e que “o senhor CODIS [Comandante Operacional Distrital de Socorro] do Porto só chegou às 23:00 ao local das operações”, altura em que “a operação já ia a mais de 90%”.

“Quero dizer com isto que a ANPC falhou e quero que isso seja apurado: as responsabilidades técnico-operacionais e as responsabilidades políticas de quem falhou em relação a esta situação”, vincou.

Falando numa “confusão muito grande” na mobilização de meios, nomeadamente por parte das estruturas da ANPC, Jaime Marta Soares referiu que a investigação “tem de dizer a que horas transmitiram [o desaparecimento do helicóptero] para a autoridade, porque é que os CDOS do Porto, Braga e Vila Real não atenderam e porque é que demorou tanto a instalação”.

“Certo é que, mesmo que o CODIS tivesse ido mais cedo – uma hora, duas ou três antes -, não resolveria nada porque as pessoas tiveram morte imediata, logo que bateram”, admitiu, vincando, contudo, que “não é uma questão disso”, mas sim “de as coisas ficarem bem claras em relação à intervenção de cada um”.

Em relação à intervenção dos bombeiros, das equipas do INEM e do GIPS, Jaime Marta Soares destacou o “grande trabalho das forças que estavam no terreno”.

“Foi sempre feito num acesso complexo, difícil, num acesso que obrigou até a riscos da própria vida porque chovia torrencialmente e o terreno estava escorregadio”, apontou.

E reforçou: “Fizemos [bombeiros] a nossa parte e, se houve falhas – que entendemos que existiram -, temos de verificar o papel das estruturas da ANPC no meio de tudo isto”.

A queda de um helicóptero do INEM, ao final da tarde de sábado, no concelho de Valongo, distrito do Porto, causou a morte aos quatro ocupantes.

A bordo do aparelho seguiam dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeira.

O Governo determinou à Proteção Civil a abertura de um “inquérito técnico urgente” ao funcionamento dos mecanismos de reporte da ocorrência e de lançamento de alertas relativamente ao acidente com o helicóptero.

A avaliação preliminar dos destroços indica que a queda da aeronave aconteceu na sequência da colisão com uma antena emissora existente na zona, segundo o gabinete que investiga acidentes aéreos.

A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.

Nas declarações à Lusa, Jaime Marta Soares manifestou ainda os “sentidos pêsames aos familiares das vítimas”, uma das quais, a enfermeira, tinha sido bombeira.

A Liga tem estado envolvida num conflito com o Governo após ter anunciado que iria deixar de participar na estrutura da ANPC.

Agência de Notícias de Portugal S. A.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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