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NACIONAL

ARMANDO VARA SERÁ PRESO NAS PRÓXIMAS HORAS

Armando Vara irá ser preso nas próximas horas, após estarem esgotadas todas as possibilidades de recurso. O mandado de prisão foi emitido esta manhã de Segunda-feira.

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Depois de ter recebido os documentos que estavam em falta, referentes ao processo Face Oculta, a juíza titular do processo já emitiu o mandado de condução à prisão de Armando Vara, indica a RTP3. A informação terá sido avançada num primeiro momento pelo Correio da Manhã.

A ida do ex-governante para a prisão foi atrasada devido à ausência dos ditos documentos, mas agora, Vara vai ser mesmo reconduzido ao estabelecimento prisional para cumprir a pena de cinco anos de prisão a que foi condenado.

Recorde-se que o antigo governante foi condenado por três crimes de tráfico de influências, tendo o Tribunal de Aveiro dado como provado que o ex-vice-presidente do BCP recebeu 25 mil euros de Manuel Godinho (principal arguido do processo) pelos favores que prestou às suas empresas.

A condenação de Vara ocorreu em 2014, mas o processo só transitou em julgado no passado mês de dezembro, depois de terem sido esgotadas todas as possibilidades de recurso.

Além de Armando Vara também João Tavares (ex-funcionário da Petrogal), Manuel Guiomar (ex-quadro da Refer) e Manuel Gomes (ex-funcionário da Lisnave) foram condenados a penas de prisão efetiva.

Por transitar em julgado estão ainda os recursos interpostos pelos restantes arguidos: Manuel Godinho, José Penedos, Paulo Penedos, Domingo Paiva Nunes, Hugo Godinho e Figueiredo Costa.

Este processo, cujo julgamento arrancou em 2011, contou ainda com outros arguidos de ‘peso’, como foi o caso de José Penedos (ex-presidente da REN) e o seu filho Paulo Penedos.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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