DESPORTO
SPORTING PRECISA ‘URGENTEMENTE’ DE DINHEIRO
Sporting diz que não vai ter dinheiro em abril para pagar despesas correntes. E por isso vai avançar já com uma operação de titularização de créditos relativos ao contrato televisivo com a Nos.
Sporting diz que não vai ter dinheiro em abril para pagar despesas correntes. E por isso vai avançar já com uma operação de titularização de créditos relativos ao contrato televisivo com a Nos.
O Sporting precisa de 65 milhões de euros nos próximos meses e vai avançar já em março com uma operação para antecipar receitas relativas aos direitos de transmissão televisiva dos jogos da equipa principal de futebol. Se falhar, a sociedade admite vender o naming do estádio José de Alvalade ou da Academia Sporting. Há muita urgência em obter dinheiro para os lados de Alvalade, porque em abril já não vai ter dinheiro para fazer face às despesas do dia-a-dia.
Em concreto, a SAD sportinguista pretende concluir dentro de semanas uma “operação de titularização de créditos detidos pela Sporting SAD relativos ao contrato de cedência de direitos de transmissão televisiva dos jogos disputados pela equipa principal de futebol estabelecido entre a Sporting SAD e a Nos“, informa aquela sociedade num documento publicado esta quarta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os responsáveis leoninos estão confiantes no sucesso desta operação, o que permitiria à sociedade “suprir as necessidades de fundo de maneio dos próximos 12 meses” estimadas em cerca de 65 milhões, dos quais 41 milhões até final de junho.
A SAD está bem ciente da urgência do dinheiro que lhe falta nos cofres. Admite mesmo que “a insuficiente de recursos se manifeste no final de abril”. Ou seja, irá falhar alguns compromissos caso não obtenha essas receitas antecipadas da televisão.
Ainda assim, precavendo-se de eventual insucesso da operação, a SAD verde-e-branca admite outras vias de financiamento, como empréstimos bancários ou empréstimos obrigacionistas, ou através de novos patrocínios relacionados com a equipa principal de futebol, nomeadamente através do venda dos direitos do naming do estádio ou da academia.
“A expectativa do emitente é que também estas ações sejam bem-sucedidas, embora não possa dar garantias de que as mesmas se concretizarão, em particular a obtenção de novas linhas de financiamento”, reconhece a SAD do Sporting.
Se tudo isto falhar, há mais um trunfo na manga sportinguista. “A sociedade poderá sempre, em última instância, recorrer à venda de ativos, designadamente dos direitos económicos dos jogadores de futebol, de modo a satisfazer eventuais necessidades de liquidez”, refere a SAD.
A situação para os lados de Alvalade é delicada neste momento. A SAD leonina alerta que caso nenhuma das ações venha a resultar nos “valores necessários para suprir dificuldades de tesouraria, a emitente poderá não conseguir fazer face às suas obrigações com as respetivas consequências legais que daí possam advir”. Ou seja, deixa de conseguir pagar algumas despesas.
Estes alertas constam do prospeto de admissão à negociação em bolsa de 28 milhões de ações do Sporting, correspondentes a cerca de 42% do capital da SAD.
A operação tem por base dois aumentos de capital realizados em 2014, ambos por entradas em espécie: um através do qual a Holdimo (de Álvaro Sobrinho) converteu uma dívida 20 milhões de euros em capital; e outro aumento de oito milhões através da fusão por incorporação realizada pelo clube.
ECO
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FC FAMALICÃO X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.
O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.
Uma primeira parte equilibrada com ligeiro ascendente dos encarnados, com as duas equipas à procura do golo que aconteceu nas duas balizas, ambos invalidados pelo olho cirúrgico dos assistentes de João Gonçalves. Na segunda parte Roger Schmidt fez 3 alterações retirando Marcos Leonardo que voltou a dar indicações de que rende mais quando entra no decorrer do jogo do que quando é opção inicial, Kokçu e Neres e fez entrar Florentino, Rafa e Arthur Cabral. Tornou a equipa mais sólida e pressionante, mais rápida e rematadora. Pressionou, criou, mas não foi eficaz e o Famalicão que baixou o bloco, com os setores muito próximos deu poucos espaços aos jogadores benfiquistas e com maior ou menor dificuldade foi conseguindo evitar que o adversário marcasse.
Com o passar dos minutos e com a entrada de Sorriso para o lugar do desinspirado Chiquinho acreditou que era possível surpreender o Benfica em transição com um bom aproveitamento dos espaços que as águias começaram a conceder ao incluir muitos jogadores no ataque, na desesperada tentativa de marcar. Chegou pela primeira vez à baliza na segunda parte aos 69 minutos com um remate de Gustavo Sá e depois numa excelente iniciativa individual Puma Rodriguez, que já na primeira parte tinha ameaçado com um remate ao poste, fez um grande golo com um remate que surpreendeu Trubin que estaria à espera do remate para o lado contrário.
O Benfica acusou o golo, percebeu que o título estava a fugir e foi com naturalidade que com uma jogada construída por dois jogadores que estiveram em evidência, Topic na recuperação e assistência e Zaydú Youssouf a finalizar o Famalicão decidiu o jogo.
Depois de excelente entrada, Armando Evangelista já não vencia há 4 jornadas. O Benfica não era o adversário ideal para alterar essa sequência, mas com uma tática inteligente no rigor da sua organização defensiva e na liberdade que concedeu aos jogadores mais ofensivos, nem precisou que o jogador em melhor forma no plantel, Cádiz fosse decisivo para a conquista desta histórica vitória.
Roger Schmidt que anunciou que quer cumprir o contrato até 2026 apostou em Marcos Leonardo para aproveitar o acréscimo de moral do avançado que foi decisivo na vitória na jornada anterior sobre o Braga, mas não resultou. Não foi dos piores jogos do Benfica, mas não conseguiu ser eficaz. Na única vez que marcou, Di Maria estava em posição de fora de jogo por 7cm. Vida difícil para o treinador alemão. Tem a palavra o Presidente Rui Costa…
Os melhores no Famalicão foram Puma Rodriguez, o homem do jogo, Topic, Zaydú Youssouf, Francisco Moura e Luíz Júnior.
No Benfica Rafa, Di Maria a espaços, Aursnes e João Neves durante os 90’ foram os melhores.
O árbitro João Gonçalves foi responsável pela boa dinâmica e tempo útil de jogo com um bom critério na análise dos contactos.
José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.
Fonte: Vídeo Sport TV
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