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GUARDA QUER SER A CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA

A candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027 vai debater, no sábado, o tema ‘A Cultura não tem idade’, com a presença do ator Ruy de Carvalho, foi hoje anunciado.

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A candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027 vai debater, no sábado, o tema “A Cultura não tem idade”, com a presença do ator Ruy de Carvalho, foi hoje anunciado. O café concerto do Teatro Municipal da Guarda acolhe, pelas 18:00 de sábado, mais uma sessão do ciclo “Conversas de Café”, sobre a temática “A Cultura não tem idade: inclusão e vida ativa pelas artes”.

Segundo uma nota da Câmara Municipal da Guarda, além do ator Ruy de Carvalho, participam na iniciativa Rita Wengorovius (atriz, encenadora e diretora artística) e Maria José Dinis da Fonseca (pedagoga curativa e sócio terapeuta).

A sessão tem entrada livre.

“A Cultura não tem idade: inclusão e vida ativa pelas artes” é o tema da terceira conversa do ciclo “Conversas de Café”, constituído por cinco sessões.

O ciclo teve início no dia 29 de janeiro com o tema central “Património Cultural como fonte de criação artística” e também já discutiu a temática “Design e produtos endógenos: da tradição à inovação” (15 de fevereiro).

A quarta iniciativa está agendada para 29 de março, sobre “A fruição artística na escola: desafios pedagógicos” e, a última, será realizada em 26 de abril, com a temática “A Diáspora: patrimónios da emigração na região da Guarda”.

O ciclo “Conversas de Café” é organizado pela comissão executiva da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura e pela Câmara Municipal, com o objetivo de promover a participação e o envolvimento da comunidade em geral na discussão pública e reflexão dos temas que integram o conteúdo da estratégia e a proposta de programa da Candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027.

A comissão executiva da candidatura é coordenada pelo antigo secretário de Estado da Cultura José Amaral Lopes.

Além do ex-governante e conselheiro na área da Cultura da União Europeia, fazem parte do grupo de trabalho Fernando Carmino Marques (em representação do Instituto Politécnico da Guarda), André Barata Nascimento (Universidade da Beira Interior), Efrem Yildiz Sadak (Universidade de Salamanca, Espanha), Rui Jacinto (Universidade de Coimbra), João Mendes Rosa (diretor do Museu da Guarda) e Victor Afonso (programador e coordenador do Teatro Municipal da Guarda).

A comissão é supervisionada por uma Estrutura de Missão composta pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, pelo vereador da Cultura, Victor Amaral, e pelo coordenador José Amaral Lopes.

A candidatura conta com o apoio dos catorze municípios do distrito da Guarda e de três do distrito de Castelo Branco (Covilhã, Fundão e Belmonte), que assinaram recentemente um Acordo Intermunicipal de Cooperação.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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