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CIM DOURO CONSIDERA ‘ESCANDALOSA’ A REDUÇÃO DE COMBOIOS TURÍSTICOS

A Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) classificou hoje como ‘escandaloso’ o fim do comboio turístico ‘Miradouro’ nesta linha ferroviária e a diminuição das viagens do comboio histórico e pediu reuniões urgentes à CP e Ministério das Infraestruturas.

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A Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) classificou hoje como “escandaloso” o fim do comboio turístico “Miradouro” nesta linha ferroviária e a diminuição das viagens do comboio histórico e pediu reuniões urgentes à CP e Ministério das Infraestruturas.

A CIM Douro, liderada pelo presidente da Câmara de Sernancelhe, Carlos Santiago, e que agrega 19 municípios, considerou, em comunicado, como “escandalosa” e “falta de respeito” a decisão “tomada unilateralmente” pela CP — Comboios de Portugal de diminuir a oferta turística na linha ferroviária que atravessa a região.

A CP anunciou que o comboio histórico a vapor regressa à Linha do Douro entre 01 de junho e até 26 de outubro, no entanto informou que este ano as viagens se vão realizar apenas aos sábados e no feriado de 15 de agosto, num total de 23, o que equivale a cerca de metade das do ano passado.

Recentemente, a CP confirmou também o fim do comboio turístico “Miradouro”, que tinha sido criado há dois anos e que a empresa decidiu não manter em 2019.

A comunidade intermunicipal anunciou que vai “exigir reuniões urgentes” à CP e ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, e frisou que “não aceita o fim do comboio ‘Miradouro’ e não aprova a diminuição do número de viagens do comboio histórico no Douro, medidas que trarão graves prejuízos à região, aos operadores turísticos, às empresas e às gentes do Douro”.

A CIM classificou como “infundados” os argumentos da CP de “falta de rentabilidade da linha” e “desajustamento” dos comboios turísticos ao Douro, porque esta região “tem registado aumentos extraordinários na procura turística, decorrentes dos 4,3 milhões de turistas que anualmente visitam o Norte de Portugal e que têm no comboio ‘Miradouro’ e no comboio histórico opções de transporte para conhecerem o Douro”.

Os autarcas durienses disseram ainda não compreender “que uma decisão destas seja anunciada pela CP e suportada pelo Governo, em contraciclo com a realidade turística do Norte de Portugal”.

E lembraram que a companhia aérea Emirates anunciou que a partir de 02 de julho vai fazer a ligação entre o Porto e Dubai quatro vezes por semana, “trazendo novos turistas ao Norte e novas oportunidades para o Douro dar a conhecer os seus argumentos enquanto Património Mundial da UNESCO”.

“E o comboio era uma extraordinária oportunidade para fazerem esta incursão pelo território”, sustentaram.

A CIM DOURO lamentou “que, mais uma vez, o interior tenha de lutar pela continuidade de serviços essenciais à sua economia e à economia do país”.

“A lógica do custo é sempre tida em conta no interior, ao invés do que sucede no litoral, onde os prejuízos são sempre compensados com o orçamento de Estado”, frisou a comunidade intermunicipal.

Por essa razão, considerou que “não é admissível que a CP, ou qualquer outra empresa que prossegue o fim público, promova retrocessos turísticos e económicos, cause prejuízos à promoção deste destino turístico, reduza ofertas aos turistas ou interfira na estratégia de uma região que representa mais de 200 mil habitantes, tem sido um exemplo no combate à sazonalidade turística em Portugal, é um dos maiores promotores do país no mundo, e é um destino de turismo de excelência, com qualidades reconhecidas internacionalmente”.

O comboio histórico do Douro é composto por uma locomotiva a vapor e cinco carruagens históricas de madeira datadas do início do século XX, que parte da estação de Peso da Régua, para no Pinhão e segue até ao Tua. Nas edições anteriores, a CP realizava também viagens aos domingos.

A CP justificou a redução do número de viagens do comboio histórico com a diminuição da procura que se verificou em 2018, ano em que viajaram no comboio histórico 6.190 clientes, quando em 2017 esse número foi de 10.100 clientes.

Segundo a empresa, as receitas obtidas foram da ordem de 375.700 euros em 2017 e 234.100 euros em 2018.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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