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INTERNACIONAL

HÁ UM MILHÃO DE ESPÉCIES EM VIAS DE EXTINÇÃO

Um milhão de espécies estão ameaçadas e o ritmo continua a aumentar, alerta um relatório das Nações Unidas, segundo o qual a natureza está condenada ao declínio a menos que os modelos de produção e de consumo sejam alterados.

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Um milhão de espécies estão ameaçadas e o ritmo continua a aumentar, alerta um relatório das Nações Unidas, segundo o qual a natureza está condenada ao declínio a menos que os modelos de produção e de consumo sejam alterados.

O relatório é da autoria de um grupo de especialistas da Organização das Nações Unidas sobre biodiversidade (IPBES) que traça um futuro sombrio para a espécie humana, que depende da natureza para beber, comer, respirar, aquecer-se e até curar-se. Um relatório preliminar divulgado no mês passado já fazia prever este panorama.

“Estamos a desfazer as fundações das nossas economias, meios de subsistência, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida em todo o mundo”, alertou Robert Watson, presidente da IPBES, citado pela agência France-Presse.

De acordo com o relatório das Nações Unidas, 75% do meio ambiente terrestre “foi severamente prejudicado“ pelas atividades humanas, desde desflorestação, agricultura intensiva, pesca excessiva ou urbanização desenfreada, havendo 66% do ambiente marinho que também foi afetado.

Como resultado disso, cerca de um milhão de espécies animais e vegetais, entre as perto de oito milhões que se estima existirem no planeta Terra, estão ameaçadas de extinção, “muitas delas nas próximas décadas“.

Pelo menos 680 espécies com coluna vertebral já foram extintas desde 1960 e o relatório refere que desapareceram 559 raças domesticadas de mamíferos usados para alimentação, acrescenta a AP. Mais de 40% das espécies de anfíbios do mundo, mais de um terço dos mamíferos marinhos e cerca de um terço dos tubarões e peixes estão ameaçados de extinção.

De acordo com a AP, o relatório baseia-se na pesquisa da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), que é composta por biólogos que mantêm uma lista das espécies ameaçadas.

EXTINÇÃO EM MASSA:

Em março, a IUCN calculou que existem 27.159 espécies em perigo, ameaçadas de extinção ou extintas na natureza entre quase 100 mil espécies analisadas em profundidade por estes biólogos. Neste grupo estão 1.233 espécies de mamíferos, 1.492 espécies de aves e 2.341 espécies de peixes. Quase metade das espécies ameaçadas são plantas.

Dados que vão ao encontro daquilo para que muitos cientistas alertam há vários anos, ou seja, o início da sexta “extinção em massa” — que não é mencionada no relatório — e a primeira pela qual o homem é responsável.

“Não é tarde de mais para agir, mas só se for já” e através de “uma mudança transformadora” na sociedade que faça desacelerar os “motores” da perda de biodiversidade que ameaça o homem pelo menos tanto como as mudanças climáticas, defendeu Robert Watson.

No documento, em que 450 especialistas trabalharam durante três anos, estão claramente identificados os cinco culpados por ordem de importância, a começar no uso da terra (agricultura, desflorestação), exploração direta dos recursos (pesca, caça), alterações climáticas, poluição e espécies invasoras.

Se o Acordo de Paris, que define a redução da emissão dos gases de efeito de estufa, pretende diminuir o aquecimento global em 2º, fosse cumprido, as alterações climáticas poderiam descer no ‘ranking’, agravando os outros fatores.

No entanto, outras ações para reduzir as emissões de CO2 também poderiam trazer benefícios diretos para a natureza, ajudando a quebrar este círculo vicioso.

O relatório da ONU refere como primeiro alvo o sistema agroalimentar, apontando que alimentar cerca de 10 mil milhões de pessoas em 2050 de forma sustentável implica uma transformação da produção agrícola, mas também hábitos de consumo.

MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS:

De acordo com a AFP, que teve acesso a um primeiro relatório preliminar, houve uma suavização na abordagem à questão da produção e consumo de carne, provavelmente por pressão dos vários países produtores.

Apesar de este relatório apontar muitas pistas, a questão agora é saber se os países membros da Convenção das Nações sobre a Diversidade Biológica vão estabelecer na agenda da próxima reunião, na China, em 2020, os objetivos esperados pelos defensores do meio ambiente por um planeta sustentável em 2050.

O relatório do IPBES apresenta outras ferramentas que os países poderão adotar para melhorar a sustentabilidade do sistema económico, tal como quotas de pesca efetivas ou uma reforma nos apoios públicos e na fiscalidade, defendendo mesmo que se abandone o dogma do crescimento.

Citado pela AFP, um outro autor do relatório, Eduardo Brundizio, defendeu que é preciso definir como objetivo a qualidade de vida e não o crescimento económico, mas recusou que esteja em causa a possível extinção da espécie humana, apesar de depender da natureza para viver.

O documento das Nações Unidas destaca também que a qualidade de vida irá degradar-se ainda mais entre os mais pobres e nas regiões onde vivem populações autóctones muito dependentes da natureza.

LUSA | ZAP | IPBES

INTERNACIONAL

RÚSSIA: GAZPROM ANUNCIA PREJUÍZOS RECORDE NAS CONTAS DE 2023 – GUERRA

A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

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A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

Segundo os números publicados pelo grupo produtor de gás natural, o prejuízo líquido em 2023 ascendeu a 629 mil milhões de rublos em relação aos lucros líquidos de 1.226 mil milhões de rublos registados em 2022.

Os resultados traduzem as dificuldades enfrentadas por esta empresa pilar da economia russa e que foi alvo de sanções ocidentais sem precedentes há mais de dois anos, devido à ofensiva da Rússia na Ucrânia.

O gigante do gás foi fortemente afetado pela determinação demonstrada pelos europeus em anular a dependência energética de Moscovo. Os europeus eram o principal cliente estrangeiro antes da ofensiva iniciada pelos russos em fevereiro de 2022.

A sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, em setembro de 2022, paralisou praticamente o fornecimento de gás russo à União Europeia e desde então que a Gazprom tem tentado encontrar novos clientes, mas enfrenta falta de infraestruturas, cuja construção é dispendiosa e demorada, para transportar gás para a Ásia.

Com as maiores reservas mundiais de gás natural, o grande grupo estatal russo gere ainda uma forte pressão orçamental sem ter acesso a financiamento internacional e deve assumir um projeto de extensão da sua rede de distribuição de gás doméstico.

Perante estas dificuldades, o grupo pode, no entanto, contar com a importância crescente do gasoduto Força da Sibéria 1, no Extremo Oriente russo, em direção à China.

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INTERNACIONAL

MACRON REAFIRMA HIPÓTESE DE ENVIAR TROPAS OCIDENTAIS PARA COMBATER RUSSOS

O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

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O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

“Se os russos passassem a linha da frente, se houvesse um pedido ucraniano – o que não é o caso atualmente – deveríamos legitimamente colocar-nos a questão”, disse o Presidente francês numa entrevista ao semanário britânico The Economist.

Para o Presidente francês, “excluí-lo ‘a priori’ seria não aprender as lições dos últimos dois anos”, quando os países da NATO excluíram inicialmente o envio de tanques e aviões para a Ucrânia, antes de mudarem de ideias.

O chefe de Estado francês causou polémica no final de fevereiro quando afirmou que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não deveria “ser excluído” no futuro, explicando que a sua intenção era recuperar da “ambiguidade estratégica” na resposta da Europa à invasão russa da Ucrânia.

No entanto, a maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos, distanciaram-se dos seus comentários, apesar de atualmente alguns terem dado um passo na direção de Macron.

“Como já disse, não excluo nada, porque temos à nossa frente alguém que não exclui nada”, reafirmou Emmanuel Macron, referindo-se ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os países ocidentais podem estar a ser “demasiado hesitantes na formulação dos limites” na sua resposta ao conflito na Ucrânia, perante Putin, que não tem limites e é o agressor, por essa razão, Macron tem “um objetivo estratégico claro: a Rússia não pode vencer na Ucrânia”, acrescentou Macron, defendendo que caso isso aconteça deixará de existir segurança na Europa.

“Quem pode fingir que a Rússia vai ficar por aqui? Que segurança haverá para os outros países vizinhos, a Moldávia, a Roménia, a Polónia, a Lituânia e muitos outros? E que credibilidade teriam os europeus se tivessem gasto milhares de milhões, se tivessem dito que a sobrevivência do continente estava em jogo e não se tivessem dotado dos meios para travar a Rússia? Por isso, sim, não devemos excluir nada”, insistiu.

Em matéria de defesa, os europeus devem sentar-se “à volta da mesa para construir um quadro coerente”, defende Emmanuel Macron, acrescentando que “a NATO é uma dessas respostas e não se trata de pôr a NATO de lado, mas este quadro é muito mais vasto”, acrescentou.

Em março, Emmanuel Macron reafirmou que as operações terrestres ocidentais na Ucrânia poderão ser necessárias “a dada altura”, em declarações após um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

Esta afirmação do Presidente francês despoletou um aumento da tensão entre Paris e Moscovo, com provocações militares e ciberataques de instituições russas.

Na mesma altura, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da França, general Thierry Burkhard, defendeu que o apoio europeu à Ucrânia poderá ser mais do que fornecimento de armas, contrariando as expectativas russas de que os ocidentais “nunca entrarão” em solo ucraniano.

O ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, afirmou “não querer correr riscos no apoio à Ucrânia” e, por isso, defendeu uma aceleração na produção de armamento para equipar os militares franceses e a exportação para outros países, numa transição para uma “economia de guerra”, defendida por Macron.

No final de abril, o ministro defendeu ainda a criação de uma “força de reação rápida europeia” com cerca de 5.000 soldados até 2025, que poderá intervir em situações de crise quando a NATO não atuar.

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