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LISBOA: EXPOSIÇÃO ‘RELEMBRA’ A POLUIÇÃO DE PLÁSTICO NOS OCEANOS

A cada hora é despejado nos oceanos o equivalente a 35 contentores cheios de plástico, um problema que a partir de terça-feira é tema de uma exposição em Lisboa, apresentada em quatro contentores.

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A cada hora é despejado nos oceanos o equivalente a 35 contentores cheios de plástico, um problema que a partir de terça-feira é tema de uma exposição em Lisboa, apresentada em quatro contentores.

Até 26 de maio os contentores vão estar na área exterior do Pavilhão do Conhecimento, numa mostra chamada “Ocean Plastics Lab”, que começou em Turim há dois anos e que já passou por Paris, Bruxelas, Washington D.C., Otava e Berlim.

A exposição internacional explica a situação atual da poluição causada pelo plástico nos oceanos e mostra os efeitos nos seres humanos, nos animais e na natureza. É composta por instalações, animações e experiências interativas, e mostra ainda como a ciência está a trabalhar para resolver o problema.

O objetivo, segundo a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, é informar os cidadãos sobre a “ameaça global” dos plásticos e promover o diálogo entre a ciência e a sociedade.

A exposição foi iniciada pelo Ministério Federal alemão para a Educação e Investigação, em colaboração com o Consórcio de Investigação Marítima Alemã e com o apoio da Comissão Europeia e de parceiros internacionais.

A “Ocean Plastics Lab” começa, no primeiro contentor, com uma instalação de redes de pesca, garrafas e muitos outros objetos de plástico, para mostrar a extensão do problema mundial; mostra, no segundo contentor, que métodos são usados pela ciência para estudar a poluição e, no terceiro contentor, interage com os visitantes numa espécie de laboratório para descobrir porque é que os resíduos plásticos são uma ameaça à vida marinha e à humanidade. O último contentor é dedicado ao combate ao plástico nos oceanos.

Anualmente são depositados nos mares entre 4,8 e 12,7 mil milhões de quilos de plástico, o que dá uma média de 8,7 mil milhões de quilos de plástico que acabam nos mares do planeta, espalhados por ventos e correntes marítimas e com tempo de vida medido em séculos.

A “Ocean Plastics Lab” vai estar aberta a estudantes na terça-feira, que vão criar novos produtos ou obras de arte usando resíduos de plástico que levarem consigo.

LUSA

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ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE

A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

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A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.

Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.

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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO

O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

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O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.

O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.

Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.

O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.

Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.

“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.

Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.

“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.

Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.

A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.

O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.

“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.

Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.

“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.

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