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NACIONAL

PSICÓLOGOS DO INEM CHAMADOS A MAIS DE 50 OCORRÊNCIAS DIÁRIAS

Há 17 psicólogos a trabalhar no Centro de Orientação de Doentes Urgentes, o que corresponde a “um número claramente insuficiente” de profissionais que trabalham em regime de 24 horas.

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Há 17 psicólogos a trabalhar no Centro de Orientação de Doentes Urgentes, o que corresponde a “um número claramente insuficiente” de profissionais que trabalham em regime de 24 horas.

O Centro de Apoio Psicológico do INEM atendeu uma média superior a 50 chamadas por dia no ano passado, num total de quase 21 mil chamadas, o que significa um aumento de atividade de 33% face a 2017.

Segundo os dados oficiais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fornecidos à Lusa, nos primeiros quatro meses de 2019 a média de chamadas diárias continua a manter-se acima das 50, num total de 6.844 chamadas até 30 de abril, uma média mensal de 1.700 atendimentos.

O Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise do INEM, criado em 2004, tem como objetivo atender a necessidades psicossociais, sendo composto atualmente por uma equipa de 17 psicólogos que trabalham em regime de 24 horas no CODU – Centro de Orientação de Doentes Urgentes e também fazem deslocações de rua, em viaturas de intervenção psicológicas de emergência (como uma ambulância).

Em 2017, os psicólogos atenderem quase 16 mil chamadas, valor que aumentou para 20.951 em 2018. Comparando, por exemplo, com os valores de há cinco anos, os números mais do que duplicaram em relação a 2013.

Sara Rosado, psicóloga do INEM, entende que o aumento do número de intervenções do Centro de Apoio Psicológico é justificado tanto pelo ligeiro acréscimo de profissionais como pelo crescimento das solicitações e dos casos em que são necessários.

“Por um lado, há aumento de necessidade, por outro aumento de capacidade de resposta. Gradualmente fomos aumentando o número de recursos humanos e, à medida que fomos fazendo mais, criou-se também a necessidade de ir fazendo ainda mais”, afirmou em declarações à Lusa.

Contudo, 17 psicólogos a nível nacional é ainda “um número claramente insuficiente”, que os profissionais esperam ver aumentar em breve. “Há necessidade de crescer mais. Ainda não conseguimos cobertura 24 horas em todos os locais do país ao nível das unidades móveis de intervenção psicológica em emergência (UMIPE). No CODU há resposta 24 horas, mas em termos de UMIPE nem todas as regiões têm sempre cobertura de 24 horas”, adiantou Sara Rosado.

Os psicólogos do INEM – que trabalham 24 horas por dia – recebem os casos encaminhados pelos colegas do CODU, quando as chamadas que chegam pelo 112 requerem intervenção ou apoio psicológico, após a triagem que é feita. Neste âmbito, e pelo contacto telefónico, a maioria das intervenções dos psicólogos respeita a situações de ansiedade ou crise psicológica ou casos de comportamento suicidário.

“Tem havido muitas chamadas que envolvem sintomatologia depressiva associada a comportamentos suicidários”, descreve Sara Rosado, recordando que o Centro de Apoio Psicológico também intervém em situações de violência doméstica, se for necessário estabilizar, orientar ou referenciar a situação para outras atividades.

Já nas situações de rua, em que é acionada a Unidade Móvel de Intervenção (UMIPE), a maioria das saídas dos psicólogos relaciona-se com casos de morte inesperada, como homicídios, suicídios ou situações com múltiplas vítimas.

No âmbito das UMIPE, os profissionais dão assistência a vítimas de acidentes ou familiares, apoiam nos processos de luto por morte inesperada ou traumática e também acorrem a situações de risco iminente de suicídio ou intervêm com vítimas de abuso ou violação sexual.

No ano passado, as unidades móveis registaram 757 saídas, mas a psicóloga Sara Rosado lembra que em cada deslocação há “uma multiplicidade de intervenções”. Aliás, segundo os dados oficiais, das 757 saídas registadas em 2018 os psicólogos fizeram intervenção em 2.285 pessoas. Nos primeiros quatro meses deste ano, as UMIPE já foram acionadas 222 vezes.

Acresce ainda os contactos posteriores que são necessários após cada intervenção, os follow-up que dão continuidade ao trabalho que é feito na rua ou no âmbito do CODU, nota Sara Rosado em declarações à Lusa.

LUSA

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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