O Município de Macedo de Cavaleiros vai investir 390 mil euros na realização de obras de beneficiação e de conservação do edifício dos Paços do Concelho. Obras que o vice-presidente da autarquia, Pedro Mascarenhas, considera “essenciais para melhorar não só a eficiência energética do edifício, como também para proporcionar aos funcionários melhores condições de trabalho”. Esta intervenção resulta de duas candidaturas cofinanciadas, ambas já aprovadas e cujos procedimentos concursais serão brevemente lançados.

Uma das candidaturas, no valor de 260 mil euros cofinanciada em 95% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), sob a forma de subsídio reembolsável, no âmbito da Prioridade de Investimento 4.3., referente aos apoios à eficiência energética, à gestão inteligente da energia e à utilização das energias renováveis nas infraestruturas públicas, nomeadamente nos edifícios públicos e no setor da habitação. “Estão previstos trabalhos que pretendem melhorar a eficiência energética do edifício camarário, através da implementação de medidas selecionadas segundo critérios de viabilidade técnica e económica”, salienta Pedro Mascarenhas.

O Município tem ainda aprovada uma candidatura ao Programa de Beneficiação de Equipamentos Municipais (BEM), que visa apoiar iniciativas de natureza municipal que promovam a coesão territorial e o aumento da capacidade de atração dos territórios do interior. No âmbito desta candidatura, no valor de 129 mil euros e financiada em 50% pela Administração Central, sob a forma de subsídio não reembolsável, será realizado um conjunto de trabalhos, alguns de carácter urgente, que visam assegurar a funcionalidade dos órgãos e serviços municipais e a dignidade do poder local.

A assinatura do contrato do âmbito de Programa BEM decorreu no passado dia 30 de maio, na sede do Gabinete da Secretaria de Estado da valorização do Interior, em Castelo Branco.

“Queremos que as pessoas que trabalham nos Paços do Concelho o façam com a devida qualidade, uma vez que no Verão os espaços são muito quentes e no Inverno só não são muito frios porque temos o aquecimento elétrico sempre ligado, com os custos financeiros que isso implica”, adverte Pedro Mascarenhas. Está ainda prevista, de acordo com o vice-presidente, “a substituição do telhado bem como a realização de várias outras obras que vão ajudar a melhorar o edifício e a tornar a sua manutenção mais económica”.