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VALONGO: MIL PESSOAS PROTESTARAM CONTRA UM ATERRO DE LIXO

Cerca de 1.200 pessoas caminharam hoje nove quilómetros em protesto contra um aterro Valongo onde são tratados ‘mais de 400 tipos de lixo, desde lamas a amianto’, prejudicando ‘a saúde da população’, descreveu o presidente da autarquia.

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Cerca de 1.200 pessoas caminharam hoje nove quilómetros em protesto contra um aterro Valongo onde são tratados “mais de 400 tipos de lixo, desde lamas a amianto”, prejudicando “a saúde da população”, descreveu o presidente da autarquia.

“Estiveram presentes nesta mobilização representantes de todas as forças políticas, num movimento apartidário e cívico contra um problema grave de contaminação do ar e de lençóis freáticos. Podem ser aqui depositados 400 tipos de resíduos diferentes e, para além de lamas e amianto, nem sabemos o que é aqui colocado. Não podemos aceitar”, afirmou José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo, distrito do Porto, em declarações à Lusa.

O autarca descreveu que o licenciamento do “aterro da Recivalongo” decorreu em 2007, paralelamente a outro no mesmo local, dedicado apenas a “resíduos da construção civil” e que, em 2018, apesar da oposição da Câmara à renovação das licenças, a mesma “foi feita, fazendo de conta que estava tudo bem”.

“Já enviamos cartas e cartas a diversas entidades, desde a CCDR-N [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte] ao ministério do Ambiente, mas nada resulta”, observou o socialista José Manuel Ribeiro.

Em 2018, durante o período de consulta pública para a renovação das licenças, a autarquia contestou o licenciamento, mas sem sucesso.

“Uma pessoa fica revoltada”, desabafou o presidente da Câmara, explicando que o município não tem autoridade na matéria.

Para o autarca, trata-se de uma “falta de respeito pelas populações”, nomeadamente pela freguesia de Sobrado, onde está instalado o aterro e onde “as pessoas já não podem abrir as janelas devido ao mau cheiro”.

“Em 2007 foi vendida a ideia de que era muito bom ter no concelho um centro de recolha de resíduos da construção civil. Só que, em paralelo, foi licenciado o aterro da Recivalongo, vocacionada para mais de 400 tipos de lixo”, disse o presidente.

Também Diogo Pastor, do secretariado da associação ambiental Jornada Principal, organizadora do protesto de hoje, descreveu que o aterro da Recivalongo no Vale da Cobra, em Sobrado, foi licenciado em 2012 para receber “resíduos industriais não perigosos”, mas um dos códigos que recebe “é amianto”, que “é perigoso”.

“A população sente-se enganada e está em causa um problema de saúde pública”, alertou Diogo Pastor, em declarações à Lusa.

O responsável explicou que, até há dois anos, “os odores eram contidos e camuflados pela cortina arbórea” existente junto ao aterro, mas atualmente a mesma “já não consegue conter o cheiro”.

O PSD revelou na terça-feira que entregou na Assembleia da República um projeto de resolução recomendando ao Governo medidas de resposta ao problema ambiental no aterro da Recivalongo, que “tem sido alvo de variadas contestações por parte da população, sobretudo pelo perigo que representa para a saúde pública e odores emanados”.

Os sociais-democratas referiram-se a “vários episódios de incêndio no aterro” que, “muito provavelmente”, danificaram “as telas de impermeabilização e consequente contaminação dos recursos hídricos e do solo devido ao lixiviado”.

Considerando que o cenário atual “pode colocar em causa a saúde pública, quer por eventuais descargas ilegais que possam vir a existir, quer pela inalação de gases perigosos, e outros fatores que se entende importante averiguar”, o PSD pediu ao Governo para rever “as licenças ambientais”.

LUSA

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LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA

A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.

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A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.

Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.

Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.

“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.

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PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA

A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.

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A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.

Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.

A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.

“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.

Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.

“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.

No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.

“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.

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