REGIÕES
ÉVORA VAI TER NOVO CANIL INTERMUNICIPAL
A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) vai avançar este ano com a construção de um canil, em Évora, para acolher os animais abandonados nos 14 concelhos do distrito, revelou hoje o presidente da entidade.
A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) vai avançar este ano com a construção de um canil, em Évora, para acolher os animais abandonados nos 14 concelhos do distrito, revelou hoje o presidente da entidade.
“Não é fácil acolher todos os animais, sobretudo, depois da proibição de abate e, de acordo com as necessidades identificadas, entendemos avançar para a construção de um canil intermunicipal”, afirmou à agência Lusa o presidente da CIMAC, Carlos Pinto de Sá.
Segundo o também autarca de Évora, o projeto está a ser desenvolvido pela CIMAC em colaboração com a empresa GESAMB, que gere e explora o Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Urbanos do Distrito de Évora.
O novo canil intermunicipal, indicou o presidente da CIMAC, vai “nascer” num terreno situado na área do aterro da GESAMB, perto de Évora, fruto de um investimento de cerca de 100 mil euros, com apoio de fundos atribuídos pelo Governo.
“Já estamos a preparar o concurso público” para as obras, adiantou Pinto de Sá, referindo que “se tudo correr bem durante este ano haverá construção”.
O autarca sublinhou que o canil intermunicipal vai “suprir uma carência” que existe no distrito, explicando que “vários municípios, como o de Évora, têm canis municipais, mas ainda há um conjunto muito vasto de animais que não tem esse tipo de apoio”.
O espaço “vai ter dois módulos para acolhimento de, pelo menos, 50 cães e também zonas de hotel, passeio e de banho e uma zona para gatos com as mesmas características”, precisou, notando que o canil vai servir “aqueles animais que não encontrem acolhimento nos canis municipais”.
O presidente da CIMAC e autarca de Évora observou que, na capital de distrito, “o canil municipal já não fazia abate” de animais antes de a nova lei entrar em vigor e que as novas regras trouxeram novos desafios.
“Em muitos casos, [o abate] era a solução. Para se poder acolher novos animais os que estariam mais debilitados ou em piores condições eram abatidos e davam o lugar a outros. Agora, procura-se salvaguardar todos os animais”, disse.
A lei que proíbe o abate de animais como medida de controlo da população entrou em vigor a 23 de setembro de 2018.
A CIMAC abrange os municípios de Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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