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COSTA RECONHECE INSUFICIÊNCIA DA REGULARIZAÇÃO DE PRECÁRIOS

O primeiro-ministro reconheceu hoje que os resultados do programa de regularização de precários na administração pública, apesar de terem cumprido os objetivos ao nível das carreiras gerais, não resolveram os problemas nas de investigação e docência.

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COSTA RECONHECE INSUFICIÊNCIA DA REGULARIZAÇÃO DE PRECÁRIOS

O primeiro-ministro reconheceu hoje que os resultados do programa de regularização de precários na administração pública, apesar de terem cumprido os objetivos ao nível das carreiras gerais, não resolveram os problemas nas de investigação e docência.

António Costa assumiu esta posição no discurso que proferiu no final da sessão de abertura do Encontro da Ciência e da Tecnologia em Portugal 2019″, no Centro de Congressos de Lisboa, onde foi confrontado com os protestos de cerca de três dezenas de precários deste setor, que encheram e esvaziaram balões durante as intervenções.

Antes de abandonar o Centro de Congressos de Lisboa, o primeiro-ministro trocou algumas palavras com uma das cidadãs deste grupo que protestou e recebeu das mãos dela um curto manifesto. “Vou ler”, prometeu António Costa, tendo a alguns metros atrás de si o ministro do Ensino Superior e da Ciência, Manuel Heitor.

No breve discurso, com cerca de dez minutos, o primeiro-ministro referiu-se aos motivos daquele protesto, reconhecendo que o alcance do PREVPAP (Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos à Administração Pública), posto em prática nesta legislatura, pode ter sido insuficiente. “Se houve algo que manifestamente ficou claro ao longo desta legislatura, é que os mecanismos extraordinários de regularização, como o PREVPAP, se demonstraram bons resultados nas carreiras gerais, manifestaram-se desadequados para resolver as situações de precariedade (que é necessário resolver) seja na carreira docente, seja na carreira de investigação.

Portanto, não querendo fazer de cientista, acho que o resultado experimental está à vista e é fundamental encontrarem-se outros mecanismos que não PREVPAP”, acentuou António Costa. Neste ponto, o líder do executivo disse mesmo ser “fundamental criarem-se condições de estabilidade para aqueles que necessitam de estabilidade” nestas áreas científicas.

No entanto, ao longo da sua intervenção, o primeiro-ministro defendeu a existência de progressos nas políticas para a ciência e para a investigação, considerando que se “provou que era possível fazer diferente” face ao passado. “Foi muito importante conseguir estabilizar os contratos, foi importante conseguir-se retomar o crescimento do investimento em ciência e devolver-se confiança e esperança no futuro, superando-se a meta de cinco mil contratos científicos celebrados ao longo da legislatura. Mas é preciso ter consciência que há um trabalho a prosseguir, porque não está tudo feito”, ressalvou logo a seguir.

LUSA

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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