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MOGADOURO: LINHA DE CRÉDITO PARA AGRICULTORES AFECTADOS PELO GRANIZO

O secretário de Estado da Agricultura anunciou hoje uma linha de crédito de um milhão de euros para apoiar os agricultores que tiveram prejuízos com o granizo que caiu no concelho de Mogadouro a 13 de julho.

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O secretário de Estado da Agricultura anunciou hoje uma linha de crédito de um milhão de euros para apoiar os agricultores que tiveram prejuízos com o granizo que caiu no concelho de Mogadouro a 13 de julho.

“Esta linha de crédito terá quatro anos de duração e um ano de carência. O que significa que no primeiro ano não haverá amortização de capital, havendo apenas pagamentos de juros. Esta linha de crédito de um milhão de euros é garantida pelo Estado”, explicou à Lusa Luís Vieira.

No concelho de Mogadouro, a trovoada seguida de granizo, no último dia 13 de julho, afetou 700 agricultores em todo o concelho, numa área de cerca de mil hectares de produções agrícolas diversas.

O governante disse que esta linha de crédito é extensível não só aos produtores de vinha, mas também ao amendoal e olival, ou outras culturas permanentes que foram afetadas.

Contudo, o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, na sua deslocação a Mogadouro, no distrito de Bragança, vincou que o caminho que os agricultores têm de fazer para proteger as suas explorações é apostar nos seguros agrícolas.

Luís Vieira disse à Lusa que o Governo “não se esqueceu do interior no que toca a apoios à agricultura” e aponta números dos últimos três anos.

“Os agricultores de todo o distrito de Bragança, nos últimos três anos, receberam apoios de 300 milhões de euros, o que dá uma média de 100 milhões de euros por ano. O concelho de Mogadouro, desses 300 milhões de euros, recebeu nesses três anos 40 milhões de euros, que dá 13 milhões de euros anualmente. No ano de 2019, o montante será praticamente idêntico “, contabilizou o secretário de Estado.

Outro dos enfoques da visita do secretário de Estado da Agricultura e Alimentação foram os seguros de colheitas, um mecanismo apoiado pelo Estado há mais de 15 anos, “onde se tem registado um aumento de adesão por parte dos agricultores”.

“O seguro de colheitas assenta em duas vertes: há o seguro individual e o seguro coletivo. No caso do seguro à vinha, o apoio do Estado é de 75% a fundo perdido, se for coletivo. Se for individual, é de 65%. Se um agricultor fizer um seguro de mil euros através de uma cooperativa, 750 euros são subsidiados pelo Estado”, enfatizou o responsável.

Para Luís Vieira, como a agricultura é uma atividade praticada a céu aberto, estes apoios são “generosos”.

Carlos Conde, um vitivinicultor de Ventozelo, no concelho de Mogadouro, disse que tem seguros de colheita e que são uma boa opção quando acontece uma intempérie desta natureza.

No entanto, o vitivinicultor só se queixa do atraso nas peritagens por parte das seguradoras, mas mostrou confiança que elas aconteçam na próxima semana.

Já Manuel Pires, vitivinicultor em Mogadouro, queixa-se dos estragos causados em mais de 33 hectares de vinha e disse que foi adiando a questão do seguro de colheitas, devido à reconversão das suas propriedades.

“Estávamos à espera de uma colheita de 250 toneladas de uvas. Os estragos estão situados em mais de 30% da total da produção. Quanto aos seguros de colheitas, há vários anos que ando para o fazer. O seguro é caro mas tem de ser feito para não haver percalços. Quanto à linha de crédito, é benéfica e talvez vá precisar de cerca de 30 mil euros”, observou o agricultor.

O presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, disse que o Governo respondeu em parte às solicitações.

“Os agricultores têm de estar mais atentos aos seguros de colheitas. Contudo, estivemos sempre ao lado dos agricultores, mas temos de trabalhar, sempre, com mecanismo legais”, frisou o autarca.

De acordo com o autarca, as pedras de granizo que caíram no dia 13 de julho eram quase do tamanho de ovos de galinha.

A Direção Regional de Agricultura e o município de Mogadouro promoveram de imediato um apoio de 15 euros por hectare, destinados ao tratamento inicial e preventivo para evitar a perda total da colheita em cerca de mil hectares de vinha afetados pelo mau tempo.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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