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ECONOMIA & FINANÇAS

DOURO REDUZ PRODUÇÃO DE VINHO DO PORTO POR QUEBRA DE VENDAS

O Douro vai transformar 108.000 pipas de mosto em vinho do Porto nesta vindima, uma diminuição de 8.000 pipas que reflete uma “perda contínua” nas vendas, segundo representantes da produção e do comércio da região demarcada.

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O Douro vai transformar 108.000 pipas de mosto em vinho do Porto nesta vindima, uma diminuição de 8.000 pipas que reflete uma “perda contínua” nas vendas, segundo representantes da produção e do comércio da região demarcada.

“Esta redução reflete uma perda contínua de vendas de vinho do Porto, principalmente em quantidade, o que nos preocupa”, afirmou António Lencastre, vice-presidente do conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e presidente da Federação Renovação do Douro.

Também António Saraiva, também vice-presidente do conselho interprofissional e responsável pela Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), elencou como “preocupação a quebra contínua de vendas” e referiu que a proposta de benefício para a vindima de 2019 foi “aprovada por unanimidade” pelas profissões (comércio e produção).

O conselho interprofissional do IVDP, que se reuniu hoje no Peso da Régua, distrito de Vila Real, fixou em 108.000 o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima. O benefício é a quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto.

Em 2018, foram transformadas 116.000 pipas de vinho do Porto na mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo.

“Com este valor, queremos expressar a nossa preocupação imensa em relação à sobrevivência da região no sentido em que, enquanto o Porto (vinho) cair de vendas, nós estamos a perder economicamente na região”, reforçou António Lencastre.

Este dirigente afirmou que é preciso investir de “todas as maneiras possíveis e imaginárias” na promoção da região.

“Tudo aquilo que sair do bolso dos viticultores tem que ir no sentido das vendas. Nós temos de promover, não podemos ter dinheiro cativo em lado nenhum. As taxas não são impostos e nós não podemos esquecer que o benefício é uma receita substancial dos viticultores e não podemos conceber que ela, a cada ano, seja posta em risco ou diminuída”, frisou.

Também António Saraiva disse não se conformar com as quebras nas vendas e defendeu que “haja mais investimento público, que o Estado deixe investir e acabe com as cativações dentro do IVDP”.

Segundo o presidente da AEVP, o ano de 2018 terminou com uma redução de “cerca de 4%” na quantidade de vinho do Porto vendida, alavancada pela quebra na ordem dos “24% para o Reino Unido”.

António Saraiva elencou, precisamente, quebras verificadas nos mercados francês e do Reino Unido, destacando o ‘Brexit’ como uma “grande preocupação para o setor do vinho do Porto”.

No entanto, referiu que a diminuição no vinho do Porto vai “ajudar a repor os stocks dos vinhos de denominação de Origem Controlada (DOC) Douro”.

No ano passado, a região sofreu uma quebra na produção global de vinho, prevendo-se para este ano um aumento.

Nesta vindima, segundo previsões da Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), o Douro poderá produzir entre as 263.000 e 288.000 pipas de vinho, mais 23% do que a média da colheita dos últimos cinco anos.

PLI // JAP

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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