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RAPARIGAS COM PIOR SAÚDE MENTAL

As adolescentes europeias têm pior saúde mental do que os rapazes da mesma idade e, embora tenham menos excesso de peso, têm mais probabilidade de pensar que são gordas e de entrar em dietas, revela a OMS. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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SAÚDE MENTAL DAS RAPARIGAS

As adolescentes europeias têm pior saúde mental do que os rapazes da mesma idade e, embora tenham menos excesso de peso, têm mais probabilidade de pensar que são gordas e de entrar em dietas, revela a OMS – Organização Mundial de Saúde.

“Há uma clara emergência da desigualdade entre rapazes e raparigas, que começa na adolescência”, disse à Lusa Gauden Galea, director da divisão de Doenças Não Comunicáveis e Promoção da Saúde no escritório da Organização Mundial de Saúde para a Europa, a propósito de um estudo sobre saúde dos adolescentes divulgado.

Realizado entre 2013 e 2014 junto de 220 mil adolescentes de 11, 13 e 15 anos em 42 países da Europa e América do Norte, o inquérito “Health Behaviour in School-aged Children” (HBSC) da Organização Mundial de Saúde conclui que 80% dos adolescentes estão genericamente satisfeitos com a sua vida.

No entanto, a satisfação com a vida diminui com a idade e aos 13 anos começam a surgir as diferenças entre rapazes e raparigas, sendo estas menos satisfeitas do que eles. Há também uma diferença na proveniência dos adolescentes: os jovens de famílias mais afluentes têm em geral maior satisfação com a vida.

Segundo o relatório, as raparigas relatam ter menos saúde mental do que os rapazes e aos 15 anos, por exemplo, uma em cada cinco adolescentes diz que a sua saúde é regular ou fraca e metade diz ter queixas de saúde pelo menos uma vez por semana. Um outro exemplo, destacado por Gauden Galea em entrevista à Lusa por telefone, “é que, embora objectivamente não tenham mais excesso de peso ou obesidade, [as raparigas] estão muito mais preocupadas com a sua aparência, têm muito mais probabilidade de estar insatisfeitas e de entrar em dietas”.

Com efeito, 22% dos rapazes de 15 anos têm excesso de peso, contra 13% das raparigas, mas 43% das raparigas da mesma idade acha que é demasiado gorda, contra 22% dos rapazes. Um quarto das raparigas de 15 anos diz estar a fazer dieta ou a tomar outras medidas para perder peso.
“Isto é um sintoma das pressões sobre as jovens para terem um certo aspecto, uma determinada imagem corporal”, disse Galea.

O responsável sublinhou que a situação está também ligada à situação económica da família, sendo a percepção da saúde pior nas famílias mais pobres. “Isto sugere que há um contexto social, que as famílias menos abastadas precisam de mais apoio, os pais precisam de ajuda para serem melhores pais”, disse.
Galea defende por isso que os países devem abordar as conclusões deste relatório de uma forma transversal, juntando os ministérios da Saúde, Educação e Segurança Social, para “dar alguma atenção à situação das famílias e populações mais pobres”.

Outra conclusão, defendeu, é que é preciso “valorizar mais as raparigas”, que “precisam de aprender a desenvolver uma boa auto-estima, a valorizar a sua vida e a saúde”. Precisam também de “entender as pressões a que estão sujeitas”, nomeadamente dos media, “e saber ter recursos e resiliência para resistir ao impacto dessas mensagens”. O relatório HBSC é realizado de quatro em quatro anos desde há 33 anos e tem influenciado as políticas e a legislação em vários países europeus, diz a OMS.

“Os comportamentos relacionados com a saúde e os hábitos sociais adquiridos na segunda década de vida podem prolongar-se pela idade adulta e afectar toda a vida”, disse a directora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, citada num comunicado. “Um bom começo pode durar uma vida inteira”.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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