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BEJA: 1,2 MILHÕES DE EUROS PARA REQUALIFICAR O MUSEU REGIONAL

O edifício do Museu Regional de Beja, antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição, vai ser requalificado e valorizado, num investimento de 1,2 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa o presidente do município.

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O edifício do Museu Regional de Beja, antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição, vai ser requalificado e valorizado, num investimento de 1,2 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa o presidente do município.

“É uma boa oportunidade para se melhorar significativamente as condições do edifício do museu com um significante apoio comunitário a fundo perdido”, afirmou o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.

Trata-se de uma obra de requalificação, valorização e conservação do edifício do museu “há muito necessária” e que vai ser promovida pela Associação Portas do Território (APT), que reúne a Câmara, a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia de Beja, frisou.

Segundo o autarca, também presidente da assembleia geral da APT, o financiamento comunitário do projeto “está garantido”, o concurso para adjudicação da empreitada deverá ser lançado “até ao final deste ano”, e as obras deverão arrancar em 2020.

Do total de 1,2 milhões de euros, 900 mil euros vão servir para requalificar coberturas, instalações sanitárias, caixilharias, infraestruturas elétricas, gabinetes de trabalhos e acessibilidades internas para serem adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida, precisou.

Os restantes 300 mil euros, além de incluírem verbas para fiscalização da obra, revisão de preços e trabalhos de arqueologia, vão ser aplicados em intervenções de conservação e restauro da azulejaria do claustro e da pintura mural da sala do capítulo e de fixação dos altares e pintura da igreja do edifício.

A obra vai ser financiada em 75% (900 mil euros) por fundos comunitários, através do Programa Operacional Alentejo 2020.

Os 25% da comparticipação nacional (300 mil euros) deverão ser financiados na íntegra pela Câmara de Beja ou em 15% pelo município e 10% pela Secretaria de Estado da Cultura.

“O financiamento comunitário aprovado é de 75% e não de 85% como se esperava e, por isso, a comparticipação nacional vai ser maior, o que obrigará a um esforço financeiro suplementar da Câmara de Beja”, no caso de ser a única a assegurá-la, frisou Paulo Arsénio.

Por isso, explicou, a secretaria de Estado da Cultura, que, através da Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA), assumirá, “em breve”, a gestão do museu, em parceria com o município, “está a analisar a possibilidade de poder financiar os 10% da comparticipação nacional que inicialmente não eram expetáveis”.

Segundo o autarca, a Câmara de Beja elaborou o projeto da intervenção em parceria com a DRCA e a candidatura a financiamento comunitário foi apresentada e a obra vai ser promovida pela APT, que “está vocacionada para este tipo de intervenções e já recuperou vários espaços religiosos da cidade de Beja”.

Instalado no Convento de Nossa Senhora da Conceição, propriedade do Estado, o museu tem um “vasto e valioso” acervo de obras, datadas desde a pré-história até à atualidade, destacando-se as coleções de arqueologia, pintura, azulejaria, cerâmica, ourivesaria, escultura, numismática, metrologia e ferragens.

O museu vai deixar de ser gerido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo e passar a integrar a rede de museus do Ministério da Cultura, numa gestão partilhada entre a DRCA e a Câmara de Beja.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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