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AÇORES: BOMBEIROS E PROTEÇÃO CIVIL UNEM ESFORÇOS PARA RESPONDER AO FURACÃO

Os Bombeiros Voluntários do Faial e a Comissão Local de Proteção Civil reúnem-se na tarde de hoje para ultimarem as medidas de prevenção necessárias perante a aproximação aos Açores do furação ‘Lorenzo’.

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Os Bombeiros Voluntários do Faial e a Comissão Local de Proteção Civil reúnem-se na tarde de hoje para ultimarem as medidas de prevenção necessárias perante a aproximação aos Açores do furação ‘Lorenzo’.

“Será uma reunião para limar arestas, porque, em boa verdade, já fizemos todos o nosso trabalho de casa”, explicou à agência Lusa Nuno Henriques, comandante do corpo de Bombeiros Voluntários do Faial, uma das ilhas que, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), serão atingidas pelo mau tempo.

O furação “Lorenzo” deverá atravessar o arquipélago dos Açores a partir da noite de terça-feira (01 de outubro) e na madrugada de quarta-feira (dia 02), muito próximo das ilhas das Flores e do Corvo (grupo Ocidental), embora os seus efeitos se façam sentir também com intensidade nas ilhas do grupo Central (Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira).

“Mantendo-se as previsões da trajetória, o centro do furacão deverá passar muito próximo do grupo Ocidental, afetando assim todo o arquipélago na próxima quarta-feira”, adianta hoje o IPMA, em comunicado, acrescentando que o furacão tem vindo a perder intensidade, devendo atravessar as ilhas já em categoria 2.

Apesar disso, está previsto vento de sueste rodando para noroeste com rajadas na ordem dos 190 quilómetros/hora (km/h) nas Flores e no Corvo (podendo chegar aos 200 km/h), além de chuva por vezes forte e ondas de sul, passando a sudoeste, de 10 a 15 metros, podendo mesmo atingir os 25 metros.

“Aqui, no grupo Central, as previsões indicam alguma melhoria das condições do tempo, em relação à expectativa inicial, mas vamos, mesmo assim, duplicar o número de efetivos de prevenção no quartel de bombeiros e montar um centro de operações de emergência, a partir das 00:00 de quarta-feira”, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários do Faial.

De acordo com o IPMA, a passagem pelos Açores do “Lorenzo” deverá provocar, no grupo Central, vento sudoeste com rajadas até 160 km/h e ondas de sudoeste passando a oeste entre 9 e 12 metros, podendo atingir os 22 metros.

“As zonas mais preocupantes são a costa sul da ilha, sobretudo as freguesias das Angústias, Feteira e Castelo Branco, bem como a zona do Varadouro [freguesia do Capelo], cujo acesso à orla costeira será interditado, por razões de segurança”, explicou Nuno Henriques.

Entretanto, a Câmara Municipal da Horta decidiu retirar os taipais que circundam o Largo do Infante (uma das principais salas de visita da ilha), que está a ser intervencionado no âmbito do projeto de requalificação da frente-mar da cidade, para evitar que possam voar e atingir pessoas ou viaturas.

As ilhas do grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria) serão as menos afetadas pelos efeitos do furacão “Lorenzo”, devendo registar ondas de oeste de sete a oito metros e vento com rajadas da ordem dos 85 km/h.

O comandante dos Bombeiros Voluntários do Faial lembrou que os habitantes da região devem continuar a acompanhar os avisos do Serviço Regional de Proteção Civil dos Açores e tomar todas as medidas de prevenção nas suas casas, para evitar que alguns objetos possam voar e provocar danos.

O IMPA já colocou as ilhas dos grupos Ocidental e Central sob aviso vermelho e a autoridade marítima já lançou um alerta aos pescadores para que tomem medidas de prevenção, que podem passar, por exemplo, pela verificação e reforço de amarrações, pela colocação das embarcações a seco em lugar seguro, e, no caso de embarcações de maior porte, pela deslocação para portos de abrigo afastados do trajeto da tempestade.

“Chama-se particular atenção para a subida do nível do mar, relacionado com a abrupta descida da pressão atmosférica aquando da passagem da tempestade, e ao efeito da maré”, adverte, em comunicado, o capitão do Porto da Horta, Rafael da Silva, que superintende também os portos das ilhas do Pico, São Jorge, Flores e do Corvo.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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