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AÇORES: APOIOS DE 500 MIL EUROS PARA AQUISIÇÃO DE CARROS ELÉTRICOS

A secretária regional da Energia do Governo dos Açores avançou hoje, à margem da apresentação do Plano de Mobilidade Elétrica dos Açores (PMEA), que o executivo pretende disponibilizar 500 mil euros para comparticipar a compra de veículos elétricos.

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A secretária regional da Energia do Governo dos Açores avançou hoje, à margem da apresentação do Plano de Mobilidade Elétrica dos Açores (PMEA), que o executivo pretende disponibilizar 500 mil euros para comparticipar a compra de veículos elétricos.

“Temos de cumprir as várias etapas que esses processos obrigam. Os 500 mil euros são uma proposta do Governo, que naturalmente tem de ter validade na Assembleia Legislativa. Hoje fica em consulta pública o decreto regulamentar regional que nos permite já definir os valores que serão apoiados”, afirmou Marta Guerreiro, destacando que é necessária a consulta pública para depois “sair em resolução de Governo os valores concretos” dos apoios.

O PMEA prevê incentivos financeiros para pessoas individuais, organizações e empresas que adquirem veículos elétricos, incentivos esses que poderão ser acumulados com os do Governo da República.

“O nosso objetivo é muito claro: que os açorianos sejam bastante incentivados para a aquisição de uma viatura elétrica, por isso é que também se prevê que sejam cumulativos com os incentivos nacionais e, portanto, termos aqui um local nacional que maximiza os apoios possíveis”, avançou a governante, assegurando que “no próximo ano já vai ser possível ter o apoio” do Governo Regional.

Nos incentivos não financeiros, o PMEA também prevê a construção de carregamentos para viaturas elétricas em todas as ilhas dos Açores até final do ano, num processo que teve início em outubro de 2018.

“Tivemos dois concursos públicos: o primeiro para a definição dos locais e um segundo para a adjudicação às empresas dos mesmos. O segundo concurso diz respeito às localizações que ficaram definidas na primeira fase e o que nós contratualizamos na sequência desse concurso público foi a colocação de oito postos até final desse ano e os restantes oito no primeiro semestre de 2019, sendo que este ano todas as ilhas ficam com pelo menos um ponto de carregamento rápido”, afirmou.

Na apresentação do PMEA, a diretora regional da Energia, Andreia Carreiro, além dos incentivos financeiros e não financeiros, destacou a estratégia de sensibilização para a mobilidade elétrica junto da população, através da realização de incitativas nas escolas e de prémios para projetos inovadores na área.

Andreia Carreiro também assinalou que está contemplado no PMEA a implementação da mobilidade elétrica na administração pública regional, através da eletrificação da frota pública.

Estão ainda previstas majorações para quem apresentar um comprovativo de abate de uma viatura a combustão interna.

Em 2024, o Governo Regional prevê existirem 1.568 veículos elétricos na região comparticipados por esses apoios, sendo que, num “cenário otimista”, esse número poderá chegar aos três mil.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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