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NACIONAL

COMUNISTAS JÁ SE MOSTRARAM DISPONÍVEIS PARA OUTRA ‘GERINGONÇA’

O secretário-geral comunista afirmou hoje ser cedo para estar a fazer contas, com base nas sondagens para as eleições legislativas de domingo, mas admitiu dialogar com o PS e outros partidos, a partir de segunda-feira, conforme os resultados.

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O secretário-geral comunista afirmou hoje ser cedo para estar a fazer contas, com base nas sondagens para as eleições legislativas de domingo, mas admitiu dialogar com o PS e outros partidos, a partir de segunda-feira, conforme os resultados.

“Em primeiro lugar, lembrar que temos relações normais com o PS. Neste momento, ainda não estamos a fazer contas. Estamos a aguardar pelo resultado. Em conformidade com esse resultado e a arrumação de forças que se verificar na Assembleia da República, o processo se desenvolverá. No plano das relações, com certeza falaremos com o PS como com outras forças políticas, na certeza de que procuraremos dar uma contribuição para que as coisas avancem”, disse Jerónimo de Sousa.

O líder do PCP respondia a perguntas dos jornalistas após uma ação de campanha que consistiu numa visita a uma exploração pedreira familiar em Boelhe, Penafiel, a qual exporta mesmo o seu produto (diversos cortes de granito) para a Alemanha e a Holanda.

“As sondagens, por enquanto, ainda não votam. Geralmente, não faço grandes análises porque em toda a experiência de batalhas anteriores o grau de falhanço tem sido notório. Umas mais assim, outras mais assado? A sondagem que fazemos é no terreno. Sentimos um apoio crescente à CDU. Não temos contas nem precisão matemática em relação ao resultado. Estamos é confiantes por aquilo que estamos a fazer, que vemos, nestas voltas todas que demos”, afirmou Jerónimo de Sousa.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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