ECONOMIA & FINANÇAS
NÚMERO DE PASSAGEIROS DA TAP SOBE 7,2% PARA 13 MILHÕES ATÉ SETEMBRO
A TAP transportou 1,6 milhões de passageiros em setembro, um crescimento de 10,5% face ao mês homólogo, totalizando nos nove meses do ano quase 13 milhões, o equivalente a um aumento de 7,2%, anunciou hoje a companhia.
A TAP transportou 1,6 milhões de passageiros em setembro, um crescimento de 10,5% face ao mês homólogo, totalizando nos nove meses do ano quase 13 milhões, o equivalente a um aumento de 7,2%, anunciou hoje a companhia.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP refere que “estes números confirmam a consolidação da recuperação que a TAP tem registado a partir do segundo trimestre”.
Os prejuízos do grupo TAP agravaram-se no primeiro semestre deste ano para 119,7 milhões de euros, face aos 90 milhões de euros negativos do período homólogo, afetados pelo mercado brasileiro e aumento de custos com o pessoal.
No mês de setembro a TAP transportou mais de 1,6 milhões de passageiros, um acréscimo de 155 mil face ao mesmo mês do ano passado, o que traduz um crescimento de 10,5%.
No acumulado de 2019, de janeiro a setembro, a companhia transportou quase 13 milhões de passageiros – 12,9 milhões -, um aumento de 868 mil, ou 7,2%, face ao período homólogo de 2018, refere.
Na mesma nota, a companhia, detida em 50% pelo Estado, destaca que “setembro foi o primeiro mês no ano em que o mercado do Brasil teve receita maior que o ano passado”.
Segundo a TAP, o resultado do primeiro semestre deste ano foi “impactado principalmente pela quebra de receitas de passagens do Brasil de 43,1 milhões de euros e pelo aumento dos custos com pessoal de 35,3 milhões de euros (+10,6% face ao período homólogo) em resultado das novas contratações e das revisões salariais negociadas em 2018”.
Após a apresentação dos resultados do primeiro semestre, o presidente da Parpública, Miguel Cruz, disse à Lusa que a ‘holding’ do Estado está a acompanhar “com grande preocupação” os resultados da sua participada TAP, embora reconheça sazonalidade do negócio e contexto difícil do setor.
Nas rotas intercontinentais, os maiores crescimentos absolutos registaram-se nas rotas dos Estados Unidos da América, com mais 30 mil passageiros do que em setembro do ano passado, Brasil (mais 9.620 passageiros), Cabo Verde (mais 5.508), Angola (mais 3 mil) e Canadá (mais 2.135).
Já na Europa, os maiores crescimentos foram nas rotas da Suíça, com mais 14 mil passageiros, Reino Unido (mais 13 mil), Itália (mais 12 mil), Alemanha (mais 12 mil) e Madeira (mais 9 mil).
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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