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NACIONAL

4 MIL VOLUNTÁRIOS EM PROJECTO DE DIAGNÓSTICO PRECOCE DA LEUCEMIA

O projeto transfronteiriço de investigação e diagnóstico precoce de leucemia entre a região Centro de Portugal e a Região de Castela e Leão, em Espanha, vai envolver 4.000 voluntários selecionados de forma aleatória, foi hoje anunciado.

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O projeto transfronteiriço de investigação e diagnóstico precoce de leucemia entre a região Centro de Portugal e a Região de Castela e Leão, em Espanha, vai envolver 4.000 voluntários selecionados de forma aleatória, foi hoje anunciado.

Na apresentação do projeto “IDIAL_NET – Rede Transfronteiriça de Inovação no Diagnóstico Precoce da Leucemia para um envelhecimento saudável”, no auditório da Unidade de Alcoologia de Coimbra, o coordenador científico, Alberto Órfão, disse que a investigação vai envolver mil voluntários em Portugal e 3.000 em Espanha, que vão ser sujeitos a uma análise de sangue.

A investigação, financiada pela União Europeia em 1,15 milhões de euros – no âmbito do programa INTERREG/POCTEP, é coordenado pela Fundação de Investigação do Cancro da Universidade de Salamanca (FICUS) e envolve a Universidade de Coimbra e a Administração Regional de Saúde do Centro.

“Os voluntários vão ser sujeitos a uma análise de sangue, que através de técnicas muito sensíveis vai procurar se há indício de alguma célula que não seja normal [linfocitose B monoclonal], o que seria uma fase muito inicial de uma leucemia ou um linfoma”, explicou Alberto Órfão.

Trata-se de um diagnóstico precoce de leucemia, “que sempre que se fez mostrou ser benéfico para o doente”, salientou o coordenador do projeto, que teve início em julho e termina no final de 2021.

A partir daqui, o participante no estudo fica com a informação “se está tudo bem ou há algum pequeno clone de que queira saber o resultado, o que vai permitir segui-la bem e atuar se houver algum problema no futuro”.

“O objetivo é chegar a uma deteção precoce nesta aérea e depois, numa etapa posterior, fazer uma intervenção com um tratamento não tóxico para controlar que a doença não apareça”, frisou o académico da Universidade de Salamanca.

Os voluntários vão ser pessoas adultas a partir dos 18 anos, selecionados pelos médicos de família de forma aleatória para se ter uma representação das áreas abrangidas por idades e género.

São também objetivos do projeto o aumento do conhecimento sobre a evolução deste tipo de cancro e o desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico minimamente invasivas, inovadoras, altamente sensíveis e também mais baratas, já que a atual análise “é muito cara para os serviços de saúde.

O consórcio do projeto IDIAL_NET envolve investigadores altamente especializados nas áreas da saúde pública, oncologia, hematologia, envelhecimento, genética e diagnóstico laboratorial e com vasta experiência em robótica e desenvolvimento de dispositivos médicos.

Esta rede multidisciplinar ibérica é constituída por oito parceiros, sendo três deles portugueses, a Universidade de Coimbra (representada pela Faculdade de Medicina), a Administração Regional de Saúde do Centro e a empresa conimbricense InfoGene.

Do lado espanhol, participam no estudo o Centro de Investigação do Cancro da Universidade de Salamanca, a Direção-Geral de Saúde Pública de Castela e Leão, o Centro Tecnológico CARTIF de Valladolid e as empresas Cytognos e InmunoStep.

No final do projeto, o consórcio prevê a transferência do conhecimento adquirido para os sistemas regionais de saúde dos dois países – Serviço Nacional de Saúde em Portugal e sua equivalente em Espanha.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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